- Boa tarde para os companheiros de trabalho do PatosPrev
- Um abraço para minhas amigas dona Zuleica, na Banca Manchete, na Calçada do Fórum; Maria da Guia Sousa, a madame Tatá, na Rua Antônio Urquisa, 36; Leda de Chico Carroção, na rua das Espinharas; e Edlaine Oliveira, no Bastião.
- Um abraço para a turma do café, lá na barraca Ipiranga, de dona Zuleica..
- Lourdes Galdino Manteiga;
- Aniversário neste 07 de setembro de João Gabriel, filho do poeta Lola e de sua saudosa esposa Gêmia.
- Um abraço para Elias Batista de Oliveira, em São Mamede .
Obituário
Faleceu na manhã desta quarta-feira, 05 de setembro, na capital do Estado, onde residia há alguns anos, a senhora Maria das Neves Soares Torres (Nevinha Soares), que ia fazer 96 anos, no dia 30 de outubro. Viúva de José Torres de Figueiredo (Torrinho da Loteria) de quem teve uma única filha Raquel, que foi casada com Dr. Renê Caroca. Nevinha Soares foi a primeira locutora da Rádio Espinharas, quando da inauguração da emissora em 1950. De família tradicional na cidade era irmã de Dr. Chico Soares, Dr. João Soares e de dona Socorro Soares. O corpo foi velado na residência da família, na rua do Prado, e sepultado às nove horas desta quinta-feira, 06 de setembro, no cemitério de São Miguel. (Registro feito no Patos Online)
A Folha Patoense transcreveu um registro feito sobre Nevinha pelo historiador Damião Lucena em seu livro Patos de Todos os Tempos:
“Em 02 de agosto de 1950, um dia após a inauguração oficial da Rádio Espinharas de Patos, por uma coincidência do destino, motivada pela ausência do locutor Amilton Carlos, residente em Pombal, surgiu à primeira voz feminina da nossa emissora pioneira: Maria das Neves de Sá Figueiredo (Nevinha). Quase que por uma imposição do Dr. Quinídio Sobral, então diretor, a jovem que se encontrava no veículo de comunicação deveria apenas preencher uma lacuna momentânea, no entanto acabaria descobrindo uma de suas vocações e seria efetivada na função de locutora, titular do programa Cartão Sonoro, musical apresentado no período da manhã.
Filha de João Soares Nascimento Melo e Cecília Soares de Sá, Nevinha nasceu na rua do Prado, tendo como irmãos: Maria da Guia, Socorro, três de nome Luiz (em virtude do falecimento prematuro dos dois primeiros), Inácio, Marluce, Anete (a única viva, atualmente) e João (Damião esqueceu Dr. Chico Soares, grande orador que foi promotor público e deputado estadual). Seu pai, depois da atividade agrícola, na condição de arrendatário do sítio Santana, tornou-se conhecido como comprador de algodão e peles de animais. Ainda criancinha, nossa personagem registrava como primeira façanha o fato de ter escapado ilesa da travessia da rua do Prado, quando ainda se arrastava, momento em que o carro de Chico Wanderley (o primeiro automóvel de Patos), transitava na referida artéria, ficando ela entre as rodas e pregando um grande susto na mãe.
Nevinha teve os primeiros contatos com as letras, na condição de aluna da professora Candú, irmã do mestre João Norberto, na avenida Solon de Lucena. Mais tarde frequentou a escola de Lourdes Vieira, na rua em que nasceu, sequenciando o processo educacional no Rio Branco, com as irmãs: Eudócia e Nelita Queiroz. Por decisão dos seus pais, passou a ser interna do Colégio das Damas Cristãs da Imaculada Conceição, em Campina Grande, concluindo o Ginásio em 1942, antes de ingressar no curso Normal, na cidade de Patos, paralelo ao trabalho desenvolvido em sua própria escola, instalada no cruzamento das ruas Prado e Nego. Também foi professora dos colégios Cristo Rei e Diocesano, onde era responsável pelo Admissão. Na Prefeitura, ocupou as funções de inspetora e diretora da Rede Municipal de Ensino.
Em meio às coincidências da vida, Nevinha que sempre foi muito religiosa e na juventude gostava de participar de velórios e sepultamentos, no retorno do enterro do senhor Januário de Oliveira (que era sogro de seu parente Sebastião Soares), fitou aquele que seria o seu futuro esposo. O noivado aconteceu em 23 de maio de 1958, com casamento em 06 de dezembro do mesmo ano, às 6h, celebrado por Monsenhor Vieira. José Torres de Figueiredo (Torrinho), que tinha como atividade uma revenda de gasolina, depois foi sócio de uma casa de peças de veículos em Pombal e dono de mercearia no bairro Belo Horizonte, antes de ingressar na atividade definitiva de Lotérica, seria seu companheiro durante 58 anos. O filho de Severino Figueiredo de Araújo e Joana Torres de Figueiredo, faleceu em 11 de dezembro de 2013. Do enlace matrimonial nasceu apenas uma filha, Raquel Soares de Sá Figueiredo e três netos: Priscila, Larissa e Renê Filho. Em 2014, quando completou 91 anos de idade, Nevinha já tinha uma bisneta de nome Ester.
As aptidões artísticas, inseridas no contexto existencial de Dona Nevinha, começaram a ser exploradas a partir do artesanato, chegando a ser instrutora na confecção de flores artificiais, durante cursos e oficinas realizados no SESI – Serviço Social da Indústria, atendendo convite de Ignácia Rosa de Lima. Ela também se especializou na confecção de enxovais, vestido de noiva, bordados e outras particularidades da costura. No tocante as artes plásticas, chegou a frequentar, por pouco tempo, o ateliê de Irmã Madalena, que no primeiro momento já a reconheceu como profissional. Muitas são as telas espalhadas Brasil afora, retratando com perfeição o real e o imaginário. Aos 86 anos, ela pintou um pescador, que mantém em um dos cômodos de sua residência, na Rua do Prado e em 2014 finalizava um quadro de Santa Cecília, admirado pelo padre José Ronaldo, pároco da Catedral de Nossa Senhora da Guia, pela perfeição dos detalhes.
Relembrando com saudade a época de juventude, rememora a elegância das moças, rapazes, senhoras e senhores no caminho das missas dominicais, onde a elegância predominava no bom gosto como fator preponderante. Roupas trabalhadas, chapéus e luvas, prevaleciam em meio aos acessórios indispensáveis. Outro ponto inesquecível eram as festas de setembro com suas tradicionais rainhas e uma variedade de atrações, em meio à criatividade do povo do seu tempo.”
(Folha Patoense – folhapatoense@gmail.com)
Morreu por volta das 16 horas desta quarta-feira, 05/09, de falência múltipla dos órgãos, no Hospital Samaritano, em João Pessoa, onde estava internada há quase 90 dias, a professora patoense aposentada Maria Marfisa Sobral de Medeiros, conhecida como “Dona Fisa”, de 85 anos, moradora do bairro São Sebastião, em Patos. Dona Fisa era viúva e não deixa filhos. Trabalhou como professora por muitos anos no Instituto São José. Era tia do saudoso advogado Marcone Sobral e da professora Lúcia Sobral, que ultimamente, durante sua convalescença, estava morando com ela. O corpo foi velado no Memorial Jardim da Paz Cemitério Parque, no Distrito Industrial, e sepultado no final da tarde desta quinta no Cemitério São Miguel, no Belo Horizonte, em Patos. Dona Fisa, velha amiga de minha família, era filha de Manoel Italiano, compadre de meu avô, e a quem conheci nos meus tempos de menino. Nossas condolências a todos os familiares. (Com informações da Folha Patoense)
Neste sábado, 08 de setembro fez quinze anos do falecimento de uma figura que passou pela cidade de Patos e deixou saudade em muitos católicos patoenses. Nossa ouvinte Andréia Nóbrega de Sousa nos passou um pouco da história desta grande figura humana de quem tantos nos lembramos com saudade:
Padre Hilário (Daniel) Leite Grangeiro
Nascimento : 29.03.1918 (Milagres-CE)
Ordenação Presbiteral: 08.12.1952
Morte: 08.09.2003
Daniel Leite Grangeiro foi batizado em casa pelo seu padrinho Pe. Plácido, filho de João Tibúrcio Grangeiro e Maria Tavares Leite foi o penúltimo filho de 21 irmãos.
“Se fosse hoje eu não teria nascido!”, dizia com grande gargalhada.
Caminhada Vocacional:
Religioso da Sociedade Divino Salvador (Salvatorianos);
Estudou no Seminário Menor em Crato-CE e no Seminário Maior em São Paulo;
Iniciou o noviciado em 1946. Neste ano, Daniel passou a chamar-se Irmão Hilário;
Cursou 3 anos de Filosofia e 4 anos de Teologia;
Em São Paulo, foi ordenado: Subdiácono em 06/1952 e Diácono em 20/09/1952;
Em 08/12/1952, foi ordenado Presbítero na Catedral Provisória de Santa Ifigênia pelo Bispo Auxiliar de São Paulo Dom Paulo Rolim Loureiro. Celebrou solenemente sua Primeira Missa em 01/01/1953 em Milagres-CE, sua cidade natal.
Após a ordenação:
Foi vigário cooperador por 2 anos na Igreja de N. Sra. Aparecida em São Paulo. Mais dois anos na cidade de Vassouras – RJ como cooperador. Nove anos como vigário em Pacoti-CE.
Os primeiros 10 anos de seu Sacerdócio foram de Missas celebradas em latim.
Em Patos:
Chegou a Patos em fevereiro de 1966;
Pároco de Nossa Senhora de Fátima de 1973-1985;
Vigário Paroquial de Nossa Senhora de Fátima de 1986-2003;
Cidadão patoense desde 1977 título recebido por ocasião de seus 25 anos de sacerdócio;
Em 1979 viajou para a Europa e Terra Santa. Prêmio que recebeu pelo Jubileu de Prata Sacerdotal. Conheceu diversas cidades de Portugal, França, Itália, Espanha e Alemanha. Na Terra Santa, esteve pessoalmente em todos os lugares bíblicos. Viagem de muito proveito para o cristão e principalmente para o sacerdote.
Em 06 de dezembro de 2002 celebrou com grande entusiasmo o seu Jubileu Áureo Sacerdotal numa belíssima celebração com a presença de Dom Manoel dos Reis de Farias, Bispo Diocesano de Patos, Dom Gerardo Andrade Ponte, Bispo Emérito de Patos e 22 presbíteros. Dentre eles o Superior dos Salvatorianos, que confirmou, para a alegria de todos, a permanência de Pe. Hilário na cidade de Patos por tempo indeterminado.
Falecimento
Pe. Hilário presidiu sua última Eucaristia no domingo, 07/09/2003, as 06h30 da manhã, com a ajuda dos então seminaristas estagiários Albany Barreiros e João Romão, bem como do jovem Rodrigo Trindade (todos padres hoje). Foi uma celebração comovente na qual todos os fiéis ali presentes sentiam a grande dificuldade, porém decidida vontade, daquele “velho” padre celebrar.
Na madrugada de 08 de setembro, Festa da Natividade de Nossa Senhora, Pe. Hilário entregou sua vida definitivamente à Trindade Santa. A Celebração Exequial foi presidida pelo então Bispo Emérito de Patos, Dom Gerardo Andrade Ponte, concelebrada por grande parte do clero e uma multidão de fiéis.
Pe. Hilário foi sepultado no interior da Igreja de N. Sra. de Fátima. Deixou como herdeiros espirituais uma turma de jovens discípulos seus que todas as noites dedicavam parte de seu tempo para ouvir o querido padre na calçada da sacristia daquela matriz.”
Aniversários
09/09 – domingo
- de Edione Medeiros Vieira, esposa do empresário e veterinário Natércio Lima;
- EdilmaMamede, agente da STTRANS;
- Sergio Mel, Serginho, do SAMU Patos;
- Dona Eulina Barreto Barros, velha amiga do programa;
- De Raimundo Campos;
- Do vereador patoenseGóia
10/09 – segunda
- de Leda Barros Nóbrega, colega aposentada do Banco do Brasil;
- Sara Torres de Aguiar;
- Jorge Firmino
11/09 – terça
- de Ernani Satyro, nascido em 11/09/1911.
- de Luiz Batista da Costa, funcionário aposentado da Câmara de Vereadores de Patos.
- de Hugo Motta Wanderley;
- da contadora Clair Leitão Martins Diniz.
- de Emégson Sousa Araújo, Mercinho, funcionário da Câmara de Vereadores;
- Edivaldo Pereira;
- Paulo Braz Pereira, da STTRANS;
- de Sinval Alencar de Medeiros, fazendo 83 anos (nascido em 1935). Ele mora em Ipueira/RN e assiste ao nosso programa desde 1980.
- de JamaciNóbrega, Macica, residente em São José do Sabugi.
- Do advogado Charles Williams Marques de Morais;
12/09 – quarta
- de Dr. Egilmário Bezerra, conceituado médico local, que já foi prefeito da sua Cacimba de Areia.
- de Luana Xavier, diretora da Hemeroteca Miguel Sátyro, acervo de jornais e revistas da Fundação Ernani Sátyro.
- ??? Aniversária de dona Inácia AutaXavier, residente em São José de Espinharas, mãe de minha amiga Lourdinha e avó de Luana Xavier. Nascida em 12/09/1919, completou 9x anos.
- de JudivanPereira, funcionário da Câmara e filho de Joaquim do Clarinete.
13/09 – quinta
- de José Ribamar, filho de Lucas, velho amigo meu dos tempos de Colégio Estadual. Ribamar trabalhou conosco aqui na Rádio Espinharas.
- de meu amigo Igor Torres, filho de Sílvia Letícia, que foi companheira de trabalho no Ministério, em Patos. Parabéns da mãe, do mano Sávio, das tias, dos avós Céu e Inácio. Nossos parabéns.
- de Célia Oliveira NicácioCordeiro, esposa do ex-prefeito Davi Cordeiro e vereadora em Santa Terezinha.
- do radialista Jesiel Lima Batista, operador da Itatiunga FM
- do meu amigo Tibério Barreto Barros, filho dos meus queridos amigos Manoel Barros e Eulina
- De LuniereNobre Cavalcanti.
- De meu amigo Adriano de Leite Ayres;
- Do sargento bombeiro Valdir Benício;
- Meu amigo Djalma Gonçalves;
- Empresária Alba Araújo Pereira, da Sertão Distribuidora de Bebidas;
- Da professora Lina Galdino Nicácio.
14/09 – sexta
- do ex-prefeito Nabor Wanderley Filho;
- De minha amiga Elda Meira, cabeleira, hoje residente em João Pessoa;
- De Débora Mota Victor
- De Odair Morais, do Patos TV.
15/09 – – sábado
- do contador Rosildo Alves de Morais;
- de Libaldo Medeiros, colega aposentado do Banco do Brasil, com quem trabalhamos em Teixeira;
- Do engenheiro ElivaldoCrispim Batista;
- Empresária Roberta Patrícia, da Doce Mania;
- meu amigo ArilsonMedeiros;
- Do artista plástico Washington Queiroz;
- Do advogado Paulo Morais;
- Do vereador GóiaSantos;
- De dona Maria Luíza, esposa do meu velho amigo Zé Pereira, Zé da Banana;
16/09 – domingo que vem
- Do advogado CleodonFilho;
- Ubirajara Borges;
- de Ligia Cibele Remígio Torres, esposa do veterinário Leonardo Torres.
Parabéns a todos os aniversariantes
Use o e-mail lgmorais@uol.com.br para corresponder-se com o programa.