Vamos escolher nosso próximo presidente, nosso próximo governador, dois senadores, doze deputados federais e trinta e seis deputados estaduais. Diante da urna, assim como diante da morte, somos todos os iguais. Tanto faz o mais rico como o mais pobre. Diante da morte não temos escolha. Diante da urna temos que fazer várias escolhas. Temos direito a um voto para presidente, um para governador, dois para senador, um para deputado federal e outro para deputado estadual. Cada um tem a sua importância. O próximo presidente vai governar o país. Claro que para isso precisa do Congresso, o que torna mais importante o voto nos senadores e no deputado federal. Um mau presidente pode ser controlado por um Congresso Nacional que tenha um mínimo de decência. Um bom presidente, se souber usar o seu poder, pode conseguir melhorar a nossa vida, mesmo com um Congresso de baixa qualidade como o que temos hoje. Se souber dirigir a economia do país, o presidente vai possibilitar a criação de empregos, vai ter dinheiro para investir na educação, na saúde, no transporte, na ação social. Uma economia bem dirigida vai diminuir a violência, oferecendo melhor qualidade de vida para a população. Quanto melhor a qualidade de vida, menor a violência no país. Não é matando criminosos que vai se acabar com o crime e a violência. Mas proporcionando a criação de empregos e oferecendo uma educação de qualidade vai certamente diminuir a violência. Um país com a economia ajustada proporciona a diminuição dos furtos, dos assaltos, dos assassinatos. Por isso é muito importante, escolhermos um bom presidente. Não podemos confiar em aventureiros que prometem milagres, sem que consigam impulsionar a economia. Nunca teremos um país decente, se continuarmos a votar em deputados federais e senadores que só querem se arrumar e ficar cada vez mais ricos. Política não é emprego. Política é procurar fazer o bem da comunidade. Na hora de votar para presidente, para senador e para deputado federal, procure escolher bem os candidatos. Pela vida dele, pelo que já fizeram em benefício da comunidade. Além de criar as leis, os deputados e senadores têm a possibilidade de carrear recursos para os Estados e municípios. Um candidato que só procura beneficiar aos seus amigos e esquece a comunidade como um todo, não merece ser eleito. Nunca vote em deputado ou senador, só porque alguém lhe pediu ou lhe mandou.
Outra escolha importante é a do governador e a dos deputados estaduais. O governador tem parte na função de governar. A educação elementar, a assistência à saúde oferecida pelos hospitais, a segurança pública, a construção e manutenção das estradas, o apoio à agricultura, são funções do Governo do Estado, são obrigações do governador. Por isso, a eleição do governador é importante. Você tem que escolher bem o seu governador, para depois não se arrepender por que os hospitais não têm nem material de curativo, por que a escola é de má qualidade, por que a estrada está esburacada, por que os salários dos funcionários são pagos com atraso. Os deputados estaduais, por sua vez, são fiscais do governador. Têm obrigação de fiscalizar o governador, de cobrar dele aquilo que tem obrigação de fazer em benefício da população. De cobrar benefícios para a sua região.
E aqui um lembrete para você na hora de escolher o deputado federal ou o deputado estadual. Vote sempre nos deputados de sua região, ou nos deputados que têm compromisso com a sua região. Evite votar nos “paraquedistas” que só aparecem na época da eleição e que depois nem se lembram de que você existe. Inclusive aqueles da sua região que só aparecem na hora de pedir votos. Se alguém chegar lhe pedindo votos para um candidato que você nunca viu, pense duas vezes. Será que você vai vê-lo de novo? Será que ele vai se lembrar de sua cidade, da sua região?
Domingo que vem, diante da urna eletrônica, faça um exame de consciência antes de dar o seu voto. Será que estou escolhendo o melhor, pelo menos, o menos ruim?. Não esqueça de que você terá quatro anos para se arrepender do voto que deu a quem não o merecia. Pior do que seu candidato não se eleger, é votar em um candidato que não merecia e que não vai lhe corresponder. (LGLM)