Prefeitura de Patos divulga Nota e se diz surpresa com atitude das empresas Maranata e Ágape (com comentário)

By | 30/09/2018 4:25 am

 

NOTA

O prefeito Bonifácio Rocha (PPS), recebeu com surpresa, na manhã desta sexta-feira (28), a informação de que as empresas Maranata e Ágape, estariam suspendendo o contrato de prestação de serviços, datados de 03 de maio de 2017, com o município de Patos, Paraíba, sob a alegação de atrasos de seis meses dos repasses, por parte da prefeitura.

 

O que havia, até então, desde que se iniciou esta gestão, eram entendimentos para que a Maranata e a Ágape, que administram a folha de pessoal contratado, se adequassem à atual realidade financeira do município, após o afastamento do prefeito Dinaldinho.

 

Numa reunião, realizada na semana passada, cujo local foi o gabinete municipal, onde estiveram presentes: o procurador Jonas Guedes, o secretário de administração, Marco Túlio, o secretário  de finanças, Arnon Medeiros, o chefe de gabinete Paulo Marinho, além de representantes das empresas, foi discutida a manutenção do contrato; mas, com possível desligamento de funcionários, num percentual que não comprometesse o bom andamento dos programas e serviços da prefeitura.

 

Os secretários municipais estariam dispostos a elencar, após isso, os setores prioritários, dentro da responsabilidade que compete à investidura do cargo, promovendo o corte de 70% do total da folha terceirizada, por assim achar um limite prudencial.

 

Durante todo o dia de hoje, o corpo técnico da prefeitura de Patos esteve reunido, para avaliar os contratos das referidas empresas com o município, a fim de encontrar uma solução menos traumática para o caso, buscando decisões colegiadas.

 

Só depois de exauridas todas as possibilidades do diálogo, junto às empresas, secretarias e órgãos de controle é que este município poderá se posicionar sobre o ocorrido; sempre preocupado em fazer bom juízo do episódio, para que nem a cidade nem seus munícipes venham a ser prejudicados em seus serviços essenciais.

 

CHEFIA DE GABINETE DA PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS

 

Comentário do programa – Num orçamento onde as despesas são maiores do que as receitas a única saída que resta é reduzir os gastos. Ou aumentar as receitas, no caso dos órgãos públicos, aumentando impostos e taxas. Da mesma maneira que numa família: ou se diminuem as despesas ou se procura ganhar mais dinheiro. No caso da administração municipal a opção tem sido diminuir as despesas, já que a receita nem sempre se consegue aumentar com a rapidez suficiente. Daí ter o vice-prefeito em exercício, Bonifácio Rocha, optado por diminuir as despesas, reduzindo o valor dos contratos de lixo, de iluminação, de terceirização de mão-de-obra, da folha de pagamento. No caso da terceirização da mão-de-obra, a administração propôs à Maranata e à Ágape a redução do valor dos contratos que mantinha com aquelas empresas, dispensando parte do pessoal e o valor pago pela utilização dos remanescentes. Um acordo teria sido feito e em vias de ser implantado. Surpreendentemente, as empresas resolveram rescindir os contratos, o que implica na dispensa de todo o contingente de terceirizados contratados através das duas empresas. Se não houver, em definitivo, um acordo com Maranata e Ágape, a prefeitura vai ser obrigada a contratar outra empresa, para através dela, obter os trabalhadores que lhe são imprescindíveis. (LGLM)

Comentário

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About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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