(Marcos Eugênio / Assessoria)
A Gerência Operacional da Vigilância Ambiental concluiu o quarto Levantamento do Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti nos municípios que fazem parte a 6ª região de saúde. Os dados não são nada animadores, especialmente pela aproximação do período de chuvas. Dos 24 municípios monitorados, em seis existe alto risco de infestação pelo mosquito causador de dengue, zika vírus e chikungunya.
Os municípios com índices mais elevados são: Santa Luzia (8.5%), Malta (5.2%), Teixeira (5.0%), Patos (4.7%), Cacimbas (4.4%) e Matureia com 4.2%. Pelos protocolos do Ministério da Saúde, é considerado alto risco quando o índice de infestação é superior a 3.9% em imóveis inspecionados pela Vigilância.
Outros 11 municípios estão com médio risco de infestação do mosquito e outros sete com baixo risco, inferiores a 1%, sendo estes: Salgadinho, Quixaba, Catingueira, Várzea, São José do Bonfim, São José de Espinharas e Mãe D’Água.
Recentemente coordenadores e apoiadores de campo da Vigilância Ambiental da 6ª Gerência de Saúde, que trabalham junto aos municípios, se reuniram para discutir e avaliar ações que precisam ser colocadas em prática pelos municípios no combate ao aedes.
Aproxima-se o período de chuvas e é crucial a intensificação de atividades que impeçam a proliferação do temido mosquito, que muitos males tem causado à população. Doenças como a dengue, zika e chikungunya têm deixado um rastro de mortes no Brasil, onde apenas em 2016 foram aproximadamente 800 óbitos.