Por Genival Junior Quarta-Feira – 5 de Dezembro de 2018
Em resposta aos questionamentos feitos pelo Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região-SINFEMP, a secretária de educação Socorro Chaves, afirmou que a Prefeitura de Patos pretende fazer um realinhamento estrutural nas escolas da rede municipal de ensino, visando o ano letivo 2019 e não o “fechamento de escolas”, como está sendo especulado.
Segundo a secretária da pasta, as novas adequações visam melhorar, ainda mais, a qualidade do ensino; e poderão acontecer nas escolas: Raimunda Melo, (Liberdade); Manoel Roberto, (Monte Castelo); CIEP II Anésio Leão/ Miguel Mota, (Vila Cavalcanti) e no Sabino Freire, (Maternidade), de acordo com o planejamento que está sendo finalizado.
“Não existe essa possibilidade de fechar escolas. O que nós vamos fazer é um realinhamento na educação. Por exemplo: Nós temos três escolas em Patos que trabalham com a Educação de Jovens e Adultos. Nós encontramos turma de sete alunos para oito professores, uma evasão enorme. Por isso, vamos criar um polo no centro da cidade, dar condição de transporte a esses alunos, para melhorar a qualidade do ensino aos alunos do EJA”, detalhou a secretária Socorro Chaves.
Em relação à escola Raimunda Melo, também citada pelo Sinfemp, a gestora esclareceu que o objetivo do Município é trabalhar com turmas de pré-escolar, I e II anos do Ensino Fundamental I, e repassar os alunos de 4º e 5º anos do Ensino Fundamental I para a Escola Normal Estadual Dom Expedito, através de uma parceria com o governo do Estado.
“Onde tiver aluno não haverá fechamento de escolas, repito. O que não vamos admitir é funcionar turmas com dois ou três alunos como vinha acontecendo. É desperdício do dinheiro público”, enfatizou a secretária de educação.
Quanto à escola Sabino Freire, localizada na Maternidade, Socorro Chaves explicou que existe apenas a possibilidade de funcionamento em turno único, por conta da abertura de uma unidade escolar prevista para o loteamento Itatiunga.
“A escola Sabino Freire pode ficar funcionando só um turno, por que a clientela de lá é do loteamento Itatiunga. Como vai ser aberta a escola Itatiunga, nós estamos lutando pra isso, a clientela vai migrar toda pra lá” finalizou a secretária de educação.
Comentário do programa – Esta adequação do funcionamento das escolas é uma obrigação das secretarias de educação, tanto do Estado como dos municípios. O Governo do Estado já foi criticado por isso. E agora acontece com o município de Patos. Não tem sentido manter uma escola em funcionamento quando o número de alunos não justifica a manutenção da escola. Como disse Socorro, não tem sentido o funcionamento de uma escola que tem mais funcionários do que alunos. É um custo econômico inviável. Lembramos que Adalmira Marques, durante a administração de Chica Motta, transferiu alunos e professores da Escola da Maçonaria para o Aristides Hamad Timene por que não se justificava o João Tavares continuar com a quantidade de alunos e professores praticamente igual. No João Tavares passou a funcionar o Irmã Benigna, liberando o prédio onde este funcionava para outras utilizações. Isto se chama otimização do funcionamento das escolas, para evitar capacidade ociosa de umas e outras. Por sinal, o trabalho da Secretária Socorro Chaves tem sido reconhecido até pela oposição, a ponto de os vereadores Ivanes Lacerda e Lucinha Peixoto lhe terem tecido elogios em recente reunião da Câmara e inclusive a terem convidado para comparecer à Câmara e usar a tribuna para dizer em que situação encontrou a secretaria e o que tem feito e planejado executar no próximo ano. (LGLM)