(Jozivan Antero – Patosonline.com)
Radamés Cândido, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Limpeza Urbana da Paraíba (SINDLIMP-PB), esteve na cidade de Patos na manhã desta quarta-feira, dia 12, para resolver questões burocráticas envolvendo a categoria dos garis e a Caixa Econômica Federal.
O representante falou em entrevista que tem recebido denúncias de atraso nos salários dos garis, atraso nas cestas básicas, não pagamento de férias e ainda problemas decorrentes em depósitos não efetuados pela empresa ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dos garis contratados pela Empresa Conserv, que é contratada pela Prefeitura Municipal de Patos.
O dirigente sindical não descartou a possibilidade de paralisação da categoria e ainda afirmou que terá reunião com o proprietário da Empresa Conserv para tratar das denúncias recebidas. Radamés recebeu a informação de que a gestão do prefeito interino Bonifácio Rocha (PPS) pagou mais de R$ 1.400.000,00 para a empresa, porém, existem débitos anteriores do prefeito afastado Dinaldinho Wanderley (PSDB).
A reportagem do Patosonline.com entrou em contato com a gerência da Empresa Conserv e foi informada que o pagamento do salário dos garis foi pago na quarta-feira, dia 12, bem como a cesta básica da categoria. A empresa falou que espera regularizar as demais pendências com os trabalhadores até o final de dezembro de 2018.
Comentário do programa – É doloroso que a CONSERV esteja passando problemas por conta de créditos que teria a receber desde a administração anterior, mas a empresa não pode usar isso como desculpa para atrasar seus compromissos com os seus trabalhadores. Diz a sabedoria popular que “quem não pode com o pote não pega na rodilha”. Seria a mesma coisa que um comerciante dizer que não vai pagar o salário dos seus empregados por que o apurado não foi suficiente. Quem deve assumir o risco da atividade é o empresário, nunca o trabalhador. A própria Justiça não admite isso como desculpa para atrasar os salários dos trabalhadores. A fiscalização lavra auto de infração nestes casos, sempre que encontra esta situação. Eu próprio seria obrigado a fazê-lo, desde que recebesse uma ordem de serviço para fiscalizar a empresa. (LGLM)