Reprovada na cláusula de barreira, a Rede da Marina Silva, vai se fundir com o PPS. A cláusula de barreira exigia de cada partido um mínimo de votos no país e um número mínimo de deputados federais para garantirem sua sobrevivência. Como não conseguiu este mínimo a Rede, perderia a partir de agora o tempo de rádio e televisão e o dinheiro do Fundo Partidário. O caminho seguido por outros partidos foi se juntar a outras agremiações que lhe garantissem a sobrevivência. No caso da Rede a escolha foi o PPS que tinha atingido o mínimo exigido pela barreira. O PPS já convocou um Congresso Extraordinário para os dias 25 e 26 de janeiro de 2019, em Brasília, quando se tornará efetiva a fusão. Os dois partidos devem escolher um novo nome para o novo partido resultante da fusão.
Preparando-se para o futuro, dirigentes dos dois partidos a nível local fizeram uma reunião secreta a semana passada para discutir a direção que o novo partido terá a nível local. Do encontro participaram, entre outros, o prefeito Bonifácio Rocha, Babá, presidente da Rede, Everaldo Nunes e professor Jacó. Bonifácio é presidente licenciado do PPS, dirigido atualmente por Adolfo Crispim. Não sabemos qual será a composição da direção local do novo partido. Segundo se comenta, um dos acertos da reunião teria sido a de que, no caso de Bonifácio Rocha ser o candidato do novo partido a prefeito de Patos, nas eleições de 2020, Jacó desistiria de sua postulação ao mesmo cargo. Obtivemos algumas informações de participantes da reunião secreta, que, entretanto, não nos repassaram maiores detalhes. Vamos tentar apurar maiores informações. (LGLM)