Morre o poeta João Furiba
(Patosonline com informações do Polêmica Paraíba)
Faleceu às 19:40 da última quinta-feira, 31/01, no Hospital da cidade de Cajazeiras-PB, o poeta centenário João Batista Bernardo (João Furiba), o seu sepultamento aconteceu nesta sexta-feira 1º de Fevereiro, no Cemitério da cidade de Triunfo-PB, onde Furiba residia ultimamente.
“Vamos sepultar um dos maiores nomes da VIOLA, acredito que um nome insubstituível, como amigo e admirador dos companheiros. Apagou-se uma estrela da nossa arte, que jamais será substituída”, disse o poeta Rogério Menezes.
João começou a se interessar pela cantoria ainda criança decorando versos que achava bonitos. Pedia sempre ao pai para convidar cantadores para irem cantar em sua casa. Aos 12 anos de idade fez dupla com o irmão Vicente e com ele passou a se apresentar em cidades e vilas da região de Taquaritinga do Norte. Aos 15 anos foi para Campina Grande onde fez sucesso cantando ao lado de cantadores como Canhotinho, Josué da Cruz, José Alves Sobrinho, Manoel Raimundo de Barros, Manoel Soares, e outros. Em 1978, participou em Campina Grande, Paraíba, do V Congresso Nacional de Violeiros no qual cantou dois desafios com João Bandeira: “Amor de mulher casada é bom mas é perigoso” e “Morre cego sem ter prazer na vida quem não viu uma festa no sertão”. Esses desafios foram lançados em disco pelo selo Marcus Pereira em 1980, no LP “Violas e repentes – 2 – V Congresso Nacional de Violeiros”, gravado ao vivo. Em 2006, participou do 5º Concane – Congresso de Cantadores do Nordetse, realizado na cidade de Recife, Pernambuco. Ao longo da carreira participou de inúmeros congressos e recebeu mais de 30 troféus em festivais de violeiros tendo obtido o primeiro lugar em 13 deles.
Alguns versos de João Furiba:
Certa vez, cantando com Manuel Laurindo que terminou uma estrofe afirmando sua admiração pelo “o tigre da mão chata”. Furiba sapecou essa imortal sextilha, peça obrigatória no arquivo das obras geniais.
“Eu admiro é a barata
Saber voar e correr,
Chega na lata de açúcar
Bate um baião pra comer,
O que come é muito pouco,
Mas bota o resto a perder.”
Furiba duelava com o famoso e imbatível Lourival Batista que aproveitou da ocasião para criticá-lo em virtude de se fazer acompanhar da esposa e terminou uma estrofe: “Não gosto de homem que anda / Com a mulher por toda rua.”.
Furiba mostra sua genialidade, improvisando essa obra de arte:
“Pra não fazer como a tua
Que fica em casa sozinha,
Entra homem pela sala,
Sai homem pela cozinha,
Eu como sou desconfiado
Pra onde vou, levo a minha.”.
Numa peleja com Pinto do Monteiro, Furiba, deixando de lado a mentira, falou que havia casado mesmo. Pinto não perdeu tempo e improvisou:
“Sei que sua esposa é
Honesta, educada e forte,
Talvez seja a mais bonita
Da Paraíba do Norte,
Eita Furiba feliz,
Ô moça pra não ter sorte!”.
Como surgiu a fama de João Mentira? Moacir Laurentino cantou diversas vezes com João Furiba. Nos festivais de Teresina, Moacir fazia a plateia delirar com as interrogações de Laurentino e as respostas de João Mentira. Moacir interroga: “Me responda como vai / Na criação de caprinos.”.
Furiba sapecou a resposta:
“Tenho quinhentos meninos
Morando em minha choupana,
Tratando da criação
Com capim de gitirana,
Tem cabra que está parindo
Duas vezes por semana”.
Comentário do programa – Era um grande artista. E, como Louro Branco, um grande humorista. Vi-o cantar muitas vezes nos festivais que tenho apresentado em Patos e sempre ficava a rir com as suas tiradas. E era de uma alegria sem igual. (LGLM)
- Na última terça-feira, fui fazer uma visita a um velho e querido amigo meu: meu compadre Monsenhor Valdomiro Batista de Amorim. Achei-o mentalmente muito bem, apesar das pernas cansadas. Batemos um bom papo como sempre acontece que nos encontramos. Lembramos os velhos e bons tempos das várias paróquias por passou, desde a nossa querida Santana dos Garrotes. E comentamos também os momentos atuais. Por conta do cansaço das pernas tem dificuldade para se deslocar para a Matriz de Fátima, onde é vigário paroquial, tendo sido autorizado para celebrar em casa, o que faz nas quartas, sábados e domingos. Por humildade, oculta o fato, mas segundo soubemos a casa fica cheia, e muitas vezes os fiéis enchem a área, o jardim e as calçadas, tal o bem que os fiéis lhe querem. Presentes no nosso papo as nossas queridas Auta e Francisca. Terminei sendo até inconveniente pois terminei saindo de lá próximo às onze da noite, retido pela chuva, já que tinha ido de moto. Um abraço para ele, para Auta e Francisca. Qualquer dia apareço de novo. Os inúmeros amigos que fez por onde andou o têm visitado com frequência o que muito o tem emocionado.
- Um abraço para minhas amigas dona Zuleica, na Banca Manchete, na Calçada do Fórum; Maria da Guia Sousa, a madame Tatá, na Rua Antônio Urquisa, 36; Leda de Chico Carroção, na rua das Espinharas; Edlaine Oliveira, no Bastião; e Elda Cabeleireira, na rua Porfírio da Costa, 13.
- Um abraço para a turma do café, lá na barraca Ipiranga, de dona Zuleica, onde estive de segunda a sexta, enquanto trabalhava na cidade.
- Minha amiga Elda Cabeleireira voltou a Patos e está atendendo aos seus clientes na rua Porfírio da Costa, 13, vizinho à bodega de João Davi. Está esperando por você.
- Bom dia para os companheiros de trabalho do PatosPrev, com quem estive nesta sexta-feira
- Meu velho amigo Tolha, na Solon de Lucena,
- “Seu” Geraldo na Bodega do Sertão que fica ao lado da Igreja de Santo Antônio.
- Um abraço para os sapateiros do Mercado Velho, muitos deles amigos de meu tio Miguel Paca.
Obituário
- Faleceu, na tarde do último domingo, 27/01, no Hospital Nossa Senhora das Neves, na capital do Estado, o professor aposentado da UFPB, Manoel Clementino de Sousa, Professor Badu. Natural da região de Pombal, Professor Badu radicou-se em Patos na década de sessenta, tendo sido por muitos anos professor de Português no Colégio Estadual de Patos e no Colégio Cristo Rei. Posteriormente fez concurso para a cadeira de Português na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), campus de Patos, tendo posteriormente se transferido para João Pessoa, onde lecionou a matéria até se aposentar. Casado com a patoenses Ivanise Fonseca, dona Nininha, residia há anos no Jardim Luna, na capital. Deixou os filhos Silvano, Raniere, Sílvio, Rossani e Juyliana e vários netos. O corpo foi velado na Capela 3, do Cemitério Parque das Acácias, no José Américo, em João Pessoa, onde foi sepultado na segunda-feira, às 15 horas. Muitos amigos, principalmente da colônia patoense na capital, foram se despedir do Professor Badu. Viajando a serviço, infelizmente não pudemos comparecer a seu velório e sepultamento. Badu fora colega meu no Seminário de Cajazeiras e depois fomos professores na mesma época no Colégio Estadual de Patos. Ele era cunhado dos meus colegas aposentados do Banco do Brasil, Haroldo e Zé Fonseca. Daqui nossas condolências a todos os familiares.
Aniversários
03/02 – domingo
- Do jornalista e modelo Daniel Almeida;
- de Francisco Thiago Guedes Bitu.
- De dona Dilma Nóbrega, minha prima;
- Bruno Fernandes, motorista da Nordil.
04/02 – segunda
- de Adriana de Araújo, esposa de Denilson da Coroa.
- de Miriam Leal
- do corretor de imóveis Romildo Dutra de Oliveira, radicado na capital do Estado;
- De Katamigaô Dantas, funcionário da empresa Petrópolis, a bebemoração naturalmente será com a cerveja Itaipava.
05/02 – terça
- de dona Ednalva Alves Monteiro, esposa do empresário Antônio Monteiro da Nóbrega.
- da Rádio Panaty AM, inaugurada em 05/02/1980. Com show de Luiz Gonzaga, apresentado por Aluísio Araújo. A bênção das novas instalações foi dada por Dom Expedito Eduardo de Oliveira. Luiz Gonzaga foi patrocinado pelo Fumo do Bom e a primeira música cantada foi Boiadeiro, quando Luiz Gonzaga glosou “ai boiadeiro que a noite já vem, rádio Panaty eu lhe dou meus parabéns”;
- de Lívia Medeiros, filha do vereador Diogo Medeiros e de sua esposa Samira Medeiros;
- de Tânia Pereira de Araújo, mãe do vereador Jardelson Pereira de Medeiros;
- de Raimunda Trigueiro Almeida, da Arte Flora Floricultura;
- de Lúcia de Fátima Nunes Daniel, esposa do professor Martinho Daniel;
- do meu velho amigo o PM Ivanildo Oliveira.
- de Mércia Mendes, neta de dona Lourdes Mendes Xavier, residente no Alto Casteliano;
- Vailton Júnior, o Filão, filho do taxista e meu amigo Baíta;
- De Sandra Candeia.
06/02 – quarta
- de meu amigo Dineudes Possidônio,
- Da enfermeira Luciene Lucena;
- De Ronaldo Lucena;
- Do fotógrafo Jailton Fragoso Barreto, radicado em Brasília;
- De Toinho Lima, filho dos meus saudosos amigos Toinho Lima e dona Senhora.
07/02 – quinta
- de Fabiana Medeiros, secretária de saúde de São José de Espinharas;
- do Padre Fábio Abreu, Pároco de São Miguel Arcanjo (Tavares-PB) Vigário Forâneo de Princesa Isabel;
- do advogado Damião Guimarães Leite;
- de dona Dinalva Sátiro, esposa de meu velho amigo Chico Sátiro;
- da missionária Adalmira Leandro Pujeaux.
08/02 – sexta
- de meu filho mais velho Luiz Gonzaga Lima de Morais Júnior, funcionário da Anvisa, residente em Natal;
- Do amigo Vilmar Medeiros;
- de meu amigo e parente Zé Torres, antigo funcionário do DETRAN;
- do engenheiro Antônio Assis de Medeiros, meu amigo Toinho.
09/02 – sábado
- Do jornalista Cícero Araújo, do Correio da Paraíba;
- Do repórter cinematográfico da TV Correio da Paraíba, Hércules Barbosa;
- de Odomício Araújo, residente no sítio Serra Branca, município de São Mamede;
- de Chico, filho de dona Do Carmo, residente na rua Januário Bezerra, em São Mamede;
- Da baiana Iracema Morais;
- De dona Marieta dos Santos;
- De Luzineide Ramalho;
- De Karol Januário;
- Do capitão José Maria Rodrigues de Lima do Exército Brasileiro;
- Minha amiga Gabriela Brito.
10/02 – domingo que vem
- do professor Clidemar Barros (Mazinho);
- Do meu amigo Arimateia, funcionário da Coroa;
- De Edmilson Vieira
Parabéns a todos os aniversariantes
Use o e-mail lgmorais@uol.com.br para corresponder-se com o programa.