(Patos Online)
Ao usar a Tribuna da Câmara Municipal de Patos na Sessão Ordinária da noite desta terça-feira, 07 de maio, o vereador Ivanes Lacerda (MDB), defendeu a decisão do prefeito interino Sales Júnior (PRB), de cancelar o São João de Patos 2019. Segundo o vereador, é um evento bonito e tudo mais, porém foi o São João de 2018 (ano passado) que quebrou Patos.
Ivanes disse que foi uma atitude acertada, mesmo sendo um “remédio amargo”.
Mas, um fato que chamou atenção foi quando o vereador revelou que a Prefeitura de Patos tem 600 funcionários ganhando sem trabalhar. Essa afirmação foi feita por Ivanes para justificar sua defesa de uma reforma administrativa profunda. O vereador defende inclusive, que parente de vereador não possa ocupar cargos específicos no governo municipal.
Comentário do programa – A prefeitura tem muita gente sem trabalhar e faz muito tempo. Todo prefeito acolhe inúmeros comissionados para atender a seus compromissos eleitorais e muitos destes comissionados não fazem nada. Assim como contratam muita gente, também só para receber o salário. Por outro lado, tem muito funcionário efetivo que se prevalece da condição de concursado para também fazer corpo mole. Só não sei, onde o ilustre vereador Dr. Ivanes encontrou entre censo tão exato de quem não trabalha na prefeitura, apesar de reclamar se recebe os vencimentos com um dia de atraso. Concordo com ele com relação à importância, já não diria de uma reforma administrativa, mas de uma devassa para eliminar os fantasmas. Não concordo com a ideia de impedir a nomeação de parentes de vereadores, porque estes seriam substituídos pelos indefectíveis cabos eleitorais. O que se devia era evitar a nomeação dos indicados pelos vereadores ou de quem quer que seja, sem que estes tenham nenhuma utilidade para a administração, como ocorre com dezenas de “aspones” que pululam por gabinetes e repartições. Este ano apareceu até farmacêutico com função de assessor de imprensa. Se Sales Júnior quer ser coerente, ele aproveitará as exonerações de comissionados e a descontratação para enxugar a folha de pagamento da Prefeitura. Só assim ele terá condições de governar e deixar um nome de respeito na memória dos patoenses. (LGLM)