- Desventuras em série. O ministro da Educação foi convocado e terá de explicar na Câmara se vai ou não vai ter recuo no corte da verba nas universidades. Os líderes do PP e do DEM não foram a um encontro com o presidente Jair Bolsonaro. Major Vitor Hugo não consegue acelerar a votação das medidas provisórias para aprovar a reforma administrativa. Em dia de aliança do Centrão com a oposição, restou ao governo celebrar que Paulo Guedes foi ao Congresso e não brigou.
- Quatro a zero. O habeas corpus para Michel Temer foi concedido por unanimidadepela Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, que estendeu o benefício ao coronel Lima, amigo do ex-presidente e também acusado de irregularidades na Eletronuclear. Os ministros consideraram que fatos antigos e“elucubração” não justificavam a prisão preventiva.
- Coincidências demais. Informações encontradas no sistema do “banco dos doleiros” revelado por Crusoé reforçam uma denúncia de delatores da Odebrecht de que o senador Fernando Bezerra, líder do governo no Congresso, recebeu 1 milhão de reais em propina. Os dados batem com o relato de que metade do valor teria sido entregue a um intermediário. O senador do MDB de Pernambuco nega. (JOTA)
- Outra coincidência. Um ex-diretor da Odebrecht esteve no prédio do Ministério da Integração Nacional no mesmo dia em que o departamento de propinas da empreiteira registrou um pagamento de 350 mil reais para o então titular da pasta e atual líder do governo no Congresso, Fernando Bezerra. É mais uma coincidência contra o senador do MDB, além dos registros achados no “banco dos doleiros”.
- Sigilo quebrado. Flávio Bolsonaro reclamou do pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal quando a medida já havia sido autorizada pela Justiça. O levantamento vale para ele, a mulher, Fabrício Queiroz e parentes do ex-assessor. O Ministério Público do Rio de Janeiro respondeu às queixas do filho do presidente Jair Bolsonaro lembrando o senador nunca aceitou o convite para se explicar.