Café brasiliense fica entre os três melhores em prêmio nacional
(Correio Braziliense)
Café brasiliense, produzido em uma fazenda da zona rural de Sobradinho, ficou entre os finalistas do 28º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso. Produzido na fazenda Novo Horizonte, o grão foi considerado um dostrês melhores na premiação. Esta é a primeira vez que um produtor da região Centro-Oeste conquista o pódio.
Morador da Asa Norte, o aposentado Carlos Alberto Leite Coutinho, 73 anos, proprietário da fazenda, visita a plantação todos os dias. O Café Minelis é plantado a 1.180 metros de altitude e recebeu o nome em homenagem ao avô do produtor.
Considerado um dos pioneiros do café brasiliense, Carlos produz, hoje, os grãos em uma área de 18 hectares. Ele conta que tudo começou por acaso. Em 1983, saiu da Paraíba e veio para Brasília transferido pelo Banco do Brasil. Depois, trabalhando na Secretaria do Tesouro começou a conviver com agricultores e a conhecer um pouco mais sobre o assunto.
Com uma propriedade parada e pensando na aposentadoria, começou a criar gado de leite. “Mas era desgastante e pouco rentável. Daí, desisti”. Os dois hectares de terra tinham cerca de 50 a 100 pés de café e Carlos resolveu investir na produção para consumo próprio.
As mudas, no entanto, estavam velhas e Carlos procurou novas. “Ganhei três mil de um amigo, comecei a ampliar e fui crescendo e criando amor pelo café”, lembra. Um dia, um colega que provou o café elogiou o produto e sugeriu que Carlos o enviasse para a Illy, empresa especializada na seleção e comercialização de grãos de alta qualidade.
Poucos dias após o envio, o aposentado recebeu uma ligação da Illy, informando que seu café era um dos melhores que já tinham chegado na empresa. Desde então, Carlos se tornou produtor.
(Com informações da Agência Brasília)
Comentário do programa – A noticia não interessaria a Patos se Carlos Alberto Leite Coutinho não fosse patoense e colega aposentado do Banco do Brasil, meu compadre Carlos Minéu. Hoje premiado produtor de café no entorno de Brasília, para onde foi transferido pelo Banco Brasil, do Cesec Recife, onde trabalhamos juntos, para o Cesec Brasília, onde se aposentou. No final da carreira de bancário trabalhou em vários ministérios e resolveu se dedicar de vez à agricultura que já fazia sem dedicação total bem antes de se aposentar. Daqui saímos, com poucos meses de diferença para trabalhar na área de informática do Banco do Brasil, na capital pernambucana, em 1974. Ele fez carreira na área e foi para Brasilia. Eu, atraído pelo torrão natal, continuei por aqui. Afinal, amo esta terra, mais do que tudo. Parabéns ao colega, amigo e compadre pelo destaque que tem merecido em todas as atividades a que se dedica, agora na agricultura a que seu pai, o velho Zé Minéu, de Santa Terezinha, dedicou toda a vida. (LGLM)