(Jozivan Antero, no Patos Online)
A reportagem do Patosonline recebeu informações que a Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba fez o depósito judicial para garantir os salários que estão em atraso referente ao mês de fevereiro de 2019. O depósito teria sido realizado nesta sexta-feira, dia 31. O Governo havia se comprometido a pagar o salário atrasado em duas parcelas, sendo uma parcela em 30 de maio e a segunda em 30 de junho, porém, não pagou nenhuma ainda.
“É muita humilhação! Se o Governo quisesse pagaria nosso salário atrasado de uma única vez, pois seria mais digno. Estamos devendo e a divisão só causa mais transtornos”, relatou uma funcionária.
Bloqueios judiciais nas contas do Instituto Gerir, empresa que administrava por meio de terceirização a Maternidade Dr. Peregrino Filho e o Hospital Regional de Patos, causaram constrangimentos e danos materiais aos funcionários contratados dos dois órgãos de saúde.
Como o depósito judicial foi realizado nesta sexta-feira, acredita-se que os pagamentos podem ser realizados até a próxima segunda-feira, dia 03, pois trâmites burocráticos, determinação do poder judiciário para pagamento e questões bancárias podem levar certo tempo, tendo em vista a questão do final de semana.
Após inúmeras críticas, desgastes políticos, observações de irregularidades detectadas pelo Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE/PB) nos gastos do Gerir com os órgãos de saúde do Estado, o Governador João Azevedo (PSB) sinalizou com a possiblidade de retorno da administração dos hospitais pelo Governo.
O Governador também anunciou que o Hospital Regional de Patos passará por reforma e ampliação.
Comentário do programa – A situação por que passam os servidores do Hospital e da Maternidade é um verdadeiro absurdo. E não vejo motivo para que se faça o pagamento parcelado, já que o atraso que sofreram é muito grande. Com relação à anunciada reforma do Hospital, acho que melhor do que uma maquiagem que só serve para alguém se locupletar, o Estado devia era desafogar o Hospital, construindo um Hospital de Traumas em Patos, com capacidade para a atender a todo o Sertão. O Regional seria desafogado e teria condições de voltar a atender satisfatoriamente à sua missão original. (LGLM)