Dr. Ivanes abriu o coro de críticas aos grevistas patoenses (com comentário nosso)

By | 16/06/2019 9:35 am

 

Vereador Edson Hugo critica grevistas de Patos.

Representante do Sinfemp rebate e questiona papel dos parlamentares

 

O vereador Capitão Edson Hugo (PTN) também se mostrou contrário à atitude dos sindicatos em convocar greve dos servidores da educação na cidade de Patos, que saíram às ruas na manhã de hoje, dia 14, para protestar contra a atual reforma da previdência do presidente Bolsonaro.

 

Ele disse que não concorda com a greve, pois trata-se de uma paralisação ideológica e, que ainda por cima, prejudica centenas de alunos da rede pública de ensino. E sugeriu o final de semana para que a mobilização não atrapalhe os alunos e população.

 

Já o vice presidente do SINFEMP, José Gonçalves, questionou o papel dos vereadores de Patos, que em momento algum demonstraram interesse em se aliar à luta dos trabalhadores da educação.

 

E lamentou a opinião dos vereadores contrários à greve de hoje, comentando que os parlamentares deveriam se preocupar em resolver problemas que afetam a população, e não querer questionar um direito constitucional dos trabalhadores, que é protestar e paralisar em prol da defesa de direitos.

 

Comentário do programa – Concordamos  com os ilustres vereadores (Hugo e Ivanes) quando  criticam  a utilização  da greve como forma  de contestar as  medidas tomadas na área  de educação  e na  reforma  da previdência. A greve  no serviço publico  prejudica a população, principalmente a parte mais sofrida que  depende  dos  serviços públicos. Entendemos que toda mobilização popular  deveria tentar  obter a  adesão  da  população como um todo. Mostrar  ao povo os  danos  que as medidas na área da educação e na reforma da previdência vão trazer principalmente para os mais pobres. Mostrar que a reforma  não atinge os ricos, os  militares,  os empresários, e  ao  contrário  só  traz benefícios  para eles. A reforma previdenciária é necessária  mas não da  forma que o governo quer  fazê-la. E que não adianta penalizar  os trabalhadores  enquanto o governo não cobrar os débitos previdenciários de Estados, prefeituras e grandes empresas. Sem “tapar  os  ralos”  por onde saem  os dinheiros  públicos, através das fraudes, uma reforma previdenciária não  vai  resolver  nada, só vai  beneficiar os ricos.  Por outro lado, não tem sentido mobilização com bandeiras de  Lula Livre e outros  temas exclusivamente  políticos. A mobilização  deveria utilizar pessoas competentes e de credibilidade  para mostrar os  malefícios das medidas na educação e na previdência, ao invés  de usar  oradores sectários e desacreditados. E estas mobilizações deveriam ser feitas sem atrapalhar o dia -a-dia da  população, em dias e horários que permitissem às pessoas participarem do ato público. A má utilização destas manifestações tem  provocado  um esvaziamento delas, como pudemos ver na sexta nas televisões. Não havia multidões compactas, mas ruas quase vazias, mesmo em grandes centros afeitos a grandes manifestações como Rio  de  Janeiro   e São Paulo. A politização partidária dos atos públicos tem afastado o povão destes movimentos. Não são mais mobilizações  populares, são movimentos de viés  político partidário com figuras carimbadas, na maioria delas desacreditadas  e com  grande  rejeição  popular. Só para dar uma ideia de prejuízo para os trabalhadores. Quem ganhar até R$ 1600,00 vai ter que se contentar com uma aposentadoria de um salário mínimo. Com exceção de quem já ganha o mínimo, os demais só terão aposentadoria integral se contribuírem por quarenta anos. (LGLM)

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About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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