(Coordecom)
A Prefeitura de Patos, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI, realizou na quinta-feira, 13 de junho, na Praça Frei Damião, na Vila Cavalcante, uma ação alusiva à Semana de Erradicação do Trabalho Infantil.
Durante a atividade, foram entregues panfletos com informações que detalham o que é o trabalho infantil e porque crianças não devem trabalhar. Por meio de abordagens ao público, os técnicos apresentaram as diferenças entre trabalho infantil e ajuda em casa e, ainda, qual é o papel de cada um no combate ao trabalho infantil.
A secretária de Desenvolvimento Social, Edjane Araújo, ressaltou a importância de levar essas ações para as comunidades e conscientizar a todos que o trabalho infantil não dignifica ninguém.
“Realizamos um lindo momento para toda comunidade e, assim, ajudamos a construir a dignidade e a cidadania de nossas crianças e adolescentes e mostramos para a sociedade a importância de dizer não ao trabalho infantil e de não comprar nada de crianças nos sinais”, destacou a secretária.
“O objetivo da mobilização social é sensibilizar a população sobre os prejuízos causados pela exploração do trabalho infantil nas ruas da cidade e em outros pontos e situações. E ficamos muito felizes em ver uma comunidade conscientizada e engajada”, comentou o coordenador do PETI, Akson Bruno.
Para a moradora, Maria Lucivânia, o momento é propício e de grande importância para alertar a comunidade para este tema. “Um evento muito importante para o nosso bairro, mostrando que o lugar de criança é na escola, é participar dos serviços do CRAS e não trabalhando”, comentou.
Comentário do programa – O trabalho na infância nunca é benéfico, principalmente se atrapalha os estudos. Mas a lei o permite, quando acompanhado de aprendizagem, a partir dos quatorze anos. A partir dos dezesseis pode ser exercido plenamente, mas sempre com o cuidado de que não atrapalhe os estudos. Comecei a trabalhar muito cedo, mas nunca deixei de estudar e cheguei a deixar um emprego aos dezessete anos, só porque estavam ameaçando atrapalhar os meus estudos. Nunca me arrependi. Tudo que consegui na vida foi com base no que aprendi na escola. Hoje na condição de auditor fiscal do trabalho, enfrento a questão em duas frentes. Por um lado, desestimulando e até punindo a utilização do trabalho infantil, e por outro, incentivando as empresas a contratarem jovens aprendizes, a partir dos quatorze anos, desde que o trabalho não atrapalhe os seus estudos. Na aprendizagem os adolescentes são educados para o trabalho. Parabéns à equipe da prefeitura pelo evento realizado. (LGLM)