Aprovados e classificados protocolam denúncia sobre insuficiência de oferta de vagas no concurso da Prefeitura Municipal de Patos
(Jozivan Antero, no Patos Online)
Aprovados e classificados no concurso público de 2018, que foi realizado para preenchimento de vagas de servidores na Prefeitura Municipal de Patos, estiveram na manhã desta segunda-feira, dia 17, na sede do Ministério Público Estadual (MPE) para protocolar denúncia sobre o número de vagas oferecidas no certame.
Desde a realização do concurso, os cidadãos têm questionado o número de vagas ofertadas, pois consideram insuficientes diante da necessidade real da Prefeitura Municipal de Patos. Em alguns casos, a prefeitura ofereceu menos da metade das vagas no concurso diante do número existente de contratados por excepcional interesse público.
Vigilantes, auxiliares de serviços, professores, dentre outros aprovados e classificados, se apoiam em documentos disponibilizados pelo Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE/PB), que comprovam a existência de vagas, porém, estas estão sendo preenchidas por contratados. Toda a documentação foi entregue ao MPE para que o órgão ministerial busque ação que amplie as vagas ofertadas e englobe os classificados nos cargos existentes.
No caso mais gritante estão as vagas para vigilantes. São 254 vigilantes ativos e destes existem 87 contratados por excepcional interesse público, no entanto, foram ofertadas apenas 55 vagas no concurso.
Os aprovados e classificados pedem uma audiência com o Promotor Dr. Elmar Tiago Pereira de Alencar para buscar todo o apoio diante do caso que desrespeita a Constituição Federal no que diz respeito ao preenchimento de vagas no serviço público.
Comentário do programa – Os reclamantes dificilmente obterão sucesso. A Justiça não pode obrigar a Prefeitura a nomear mais do que ela possa suportar financeiramente. O que pode acontecer é a Justiça obrigar o Prefeito a dispensar os contratados que sobrarem, depois da nomeação dos aprovados dentro das vagas previstas. (LGLM)
O termo obrigar é muito forte, não é questão de obrigação, e sim de direitos. Os classificados estão buscando seus direitos, as vagas existem e são muitas.
Os meios de comunicação deveriam ser
para informar a população sobre o que acontece no mundo, mas a maioria só serve para alienar as pessoas. São utilizados não a benefício do povo, porém a benefícios dos poderosos e/ou políticos. Em um momento difícil que vive a população patoense não se pode contar com o apoio da mídia que se cala, ou pior, toma partido contra a população.
Exemplificando: o comentário do programa na supracitada matéria.
Justamente é pelo que os classificados estão lutando, a retirada de CONTRATADOS DA PREFEITURA e colocar os classificados, pois a realidade da prefeitura hj é essa: vários CONTRATADOS para garantir os votos de cabrestos e desviar verbas…
Este é um dos grandes problemas da administração municipal, uma folha inchada de comissionados e contratados e de efetivos que não querem trabalhar.