Banda saiu em alvorada nas ruas da cidade
(Patos Online)
Os patoenses acordaram na madrugada desta sexta-feira, 26, com a tradicional alvorada ao som da Filarmônica 26 de Julho.
Sob a regência do maestro Marklean Pereira, a filarmônica percorreu as principais ruas e avenidas do centro da cidade, em mais um momento alusivo a passagem dos seus 88 anos de atuação na cidade.
Fundada em 1931, pelo professor Anésio Leão, a Filarmônica 26 de Julho recebeu este nome, como uma homenagem póstuma ao ex-presidente João Pessoa e ao longo dos anos se constituiu como um dos principais patrimônios da cultura patoenses.
Durante a semana, a Banda Filarmônica 26 julho recebeu homenagens da Fundação Ernani Sátyro e da Câmara Municipal de Patos, que realizou uma sessão solene especial, na última quarta-feira, (24).
Comentário do programa – Na banda, Misael tinha o tio Valdim. Eu tive que me contentar com os parentes: Hermes Brandão (dos Torres de minha avó paterna), Edson Morais (parente de meu avô paterno), Bacalhau, casado com uma prima de minha mãe, Zé da Trompa que paquerou com uma tia minha. Mas, menino de sete/oito anos, não podia ver a banda passar que me perdia em busca da rua Grande, ouvindo-a tocar cantigas de amor e dobrados de guerra. Quando chegava em casa, meu pai me ameaçava com uma palmatória perguntando por onde eu tinha andado que desaparecera logo cedo de casa. Mas me perdoava em seguida quando lhe respondia que fora atrás da banda. De que ele também gostava imensamente. Ainda hoje, velho de mais de setenta, fico todo arrepiado quando ouço a banda passar. E quando posso ainda dou alguns passos atrás, tentando marchar como os músicos. Lembranças dos velhos e bons tempos de menino, pobre, mas feliz. E de uma cidade que é muito maior e melhor, mas não mais tão nossa como era naquele tempo. Todo mundo se conhecia e onde chegássemos estaríamos em casa, pois todos os rostos eram amigos e acolhedores. (LGLM)