(Jozivan Antero, no Patos Online)
O advogado Dr. Taciano Fontes passou a fazer parte da equipe jurídica que compõe a defesa do prefeito afastado Dinaldinho Wanderley (PSDB). Ao lado de Dr. Marcelo Weick, Dr. Mereiles e equipe, o Dr. Taciano Fontes foi quem sugeriu a desistência do habeas corpus que tramitava no Superior Tribunal de Justiça (STJ), pois via inconsistência nas fundamentações jurídicas que pedia o retorno do prefeito ao cargo de comandante do poder executivo do Município de Patos.
Dr. Taciano relatou que na próxima semana deste mês de outubro de 2019, a equipe jurídica vai ingressar com um novo habeas corpus no STJ pedindo o retorno do prefeito ao cargo de direito, pois já se esgotaram as investigações no caso que originou o afastamento do prefeito e a cidade amarga um desastre administrativo, financeiro e político, inclusive com prejuízos incalculáveis ao desenvolvimento social.
Dr. Aécio Farias, que fazia parte da equipe jurídica, foi substituído por Dr. Taciano Fontes que acredita dar agilidade ao processo diante de novas argumentações e dados que compõem a peça que será encaminhada ao STJ.
“Assumo também a defesa de Mirna e de Dinaldinho no caso do uso do carro do gabinete. Quanto ao habeas corpus que pede o retorno do prefeito ao cargo refizemos a peça e acredito na agilidade do prefeito ao cargo que lhe é de direito”, relatou Dr. Taciano Fontes.
Comentário nosso – Respeito a expertisse do Dr. Taciano, mas apesarnas de afastado das lides jurídicas há vinte e cinco anos, continuo achando que o “habeas corpus” não seria o caminho adequado para resolver o problema do afastamento de Dinaldinho. Afinal, ele não está preso, nem ameaçado de prisão, nem está cerceado do seu direito de ir e vir. De qualquer maneira há de se encontrar uma solução jurídica, uma vez que a única justificativa para o afastamento de Dinaldinho era a possiblidade de ele interferir na apuração dos fatos investigados. Como é público e notório que esta parte de apuração já foi encerrada, não subsistem motivos para continuar o seu afastamento. Por outro lado, com sua vida profissional refeita, não sei se ainda seria do interesse de Dinaldinho reassumir o mandato, depois de perdido tanto tempo de inatividade como administrador do município. Sua volta seria uma satisfação para os que confiaram nele, não sei se seria oportuna para ele do ponto de vista pessoal. (LGLM)