(Patosonline.com)
O prefeito interino de Patos, Ivanes Lacerda, afirmou nesta sexta-feira, 11 de outubro, que a Prefeitura de Patos pode aplicar sansões contratuais a empresa Conserv, caso seja confirmada a paralisação dos serviços de limpeza urbana de Patos.
Segundo o gestor, a decisão dos trabalhadores no sentido de paralisar os serviços não tem amparo legal, uma vez que o trabalho é prestado por uma empresa privada, que tem obrigação contratuais para realizar o serviço.
Até o momento, a Prefeitura de Patos deixou de pagar o mês de setembro a boa parte dos garís, fato que deixou a categoria revoltada com a situação, e deflagrou o início do movimento para a próxima segunda-feira, 14.
Comentário nosso – O prefeito tem razão. No contrato não há nenhuma cláusula dando à empresa o direito de suspender o serviço se houver atraso do pagamento. A obrigação da empresa é pagar aos seus empregados em dia, independente de estar recebendo em dia de parte da prefeitura. Numa fiscalização teríamos que multar a empresa por atraso no pagamento do salário e de nada serviria a desculpa de que a Prefeitura está atrasando os pagamentos. E juiz nenhum anularia a nossa autuação. Por falar em atraso nos pagamentos, a prefeitura no ano de 2019 só deve um mês de pagamento à Conserv, pelas informações que colhemos. Sem falar no débito deixado por administrações anteriores. Com relação à notícia, não procede o que o redator escreveu “a Prefeitura de Patos deixou de pagar o mês de setembro a boa parte dos garís, fato que deixou a categoria revoltada com a situação”. A prefeitura não paga aos garis, quem paga a eles é a empresa. (LGLM)