(Vitinho Galdino/ Teixeira em Foco)
A defesa do ex-prefeito de Teixeira, Wenceslau Souza Marques, usou das redes sociais para se pronunciar sobre matéria vinculada por este site e por diversos outros portais do Estado da Paraíba na manhã de hoje, tratando-se respeito da condenação do ex gestor, de uma ex-secretária e de um vereador por desvios de recursos públicos.
De acordo com a defesa, “todo povo conhece a conduta do ex-prefeito Wenceslau Marques e os órgãos técnicos também conhecem, uma vez que suas quatro contas foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado e pela Câmara Municipal. Trata-se de uma sentença de primeiro grau e que cabem diversos recursos…” disse o advogado, Renato Marques.
Na decisão, o magistrado cita que os condenados, de acordo com uma auditoria do Ministério da Saúde (MS), desviaram R$ 297 mil das obras de reforma de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e de um Centro de Saúde no ano de 2012.
Comentário nosso – Não conheço o processo e não tenho elementos para julgar se quem está certo é Wenceslau ou os auditores do Ministério da Saúde. Mas vou adiantar alguns fatos que a experiência nos ensina ou de que tivemos conhecimento nas nossas atividades de auditor do Trabalho. Os auditores do Tribunal de Contas muitas vezes só analisam as contas com base na documentação apresentada. E papel aceita tudo o que se escreve nele. Muitas vezes nem visitaram a obra, ou apenas viram fotografias. Os auditores dos ministérios, os auditores federais e os procuradores vão mais fundo. Verificam se as obras foram feitas de acordo com os projetos, se foram executadas realmente pela empresa que ganhou a licitação, se o custo da obra foi realmente aquele que foi pago e outros detalhes, Por isso é que tem gente presa por aí afora por problemas na execução de obras que foram realmente realizadas, mas em desconformidade com a legislação. Obras e despesas que muitas vezes foram aprovadas pelo TCE, mas que depois se descobre que não foram realizadas ou que não o foram como mandava a legislação. Obras em que alguém ganhou a licitação, mas apenas forneceu a Nota Fiscal e recebeu uma parte dos recursos e quem executou a obra foi um terceiro e até servidores da Prefeitura. E outras mutretas que têm sido descobertas nos últimos tempos. (LGLM)