(Patos Online)
O vereador patoense Paulinho Lacerda falou a imprensa local na noite de ontem, terça (05), para reafirmar que desde o início vem votando a favor da doação de um trecho de rua pertencente ao município, para servir de ampliação da loja de veículos Via Leste.
“É um projeto que vai beneficiar a população através da geração de emprego e renda. Então, desde o primeiro momento que ele entrou aqui, que nós somos favoráveis ao projeto. Foi retirado, voltou pra casa, e aí nós não podemos mudar. Nossa posição é de que o projeto tem uma grande relevância, pois vai criar empregos e vai gerar empregos, melhorando até mesmo as vendas de automóveis no nosso município”, argumentou o parlamentar
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Ainda sobre a questão, Paulinho disse trata-se de uma área sem nenhuma serventia para o município de Patos. Portanto, o parlamentar garante que continuará firme na sua decisão de apoiar o projeto de lei.
Comentário nosso – Paulinho Lacerda tem toda razão em apoiar o projeto, pois o prédio a que se destina o terreno, gerará dezenas de empregos, além de arrecadação para o município. Só que, novato na casa, talvez não conheça as costumeiras manobras de alguns de seus pares de dificultar a tramitação de um projeto para ver se consegue alguma vantagem pelo voto. O projeto foi aprovado em primeira votação na última terça-feira, por nove votos a favor, seis abstenções e um voto contrário. Um grupo de oposição está contestando a decisão alegando que seria necessário maioria de dois terços, com o que não concorda o Procurador da Câmara, Dr. José Lacerda Brasileiro. Um grupo de quatro vereadores anunciou que vai contestar na Justiça o resultado. Por que será que os sete vereadores estão contra a aprovação do projeto? Será que faltou o necessário estímulo? Segundo soube, alguém teria procurado Siduca, como quem não quer nada, e teria comentado as dificuldades que o projeto estaria enfrentando na sua tramitação na Câmara, concluindo com uma insinuação. “Se precisar de alguma ajuda, fale comigo.” Não conseguimos saber quem teria feito a abordagem. Há muito tempo que as “más línguas” dizem que na Câmara de Patos se cobra até por título de cidadão. (LGLM)