(G1)
Atenção você que vai viajar de carro no fim de ano. Nesta segunda-feira, a Polícia Rodoviária Federal voltou a usar radares móveis e portáteis para fiscalizar a velocidade em cerca de 5 mil quilômetros de estradas no país. Em agosto, o presidente Jair Bolsonaro havia determinado a suspensão dos uso dos aparelhos em rodovias federais, mas este mês um juiz do Distrito Federal atendeu a um pedido do Ministério Público Federal e determinou a volta dos radares. Entre os dias 15 de agosto e 30 de novembro deste ano, a quantidade de acidentes nestes trechos aumentou 6,8% se comparado ao mesmo período de 2018, somando 20.600 ocorrências.
Em extinção de cargosAnalistas de sistemas, auxiliar de enfermagem, técnico em Educação Física. Esses são alguns dos mais de 14 mil cargos atualmente vagos na administração pública federal que serão extintos pelo governo. O decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e publicado em edição extra do Diário Oficial da última sexta-feira, também determina que outros 13.384 serão eliminados quando estiverem vagos. Já a realização de concursos públicos está proibida. Saúde e Educação foram as áreas mais afetadas.
Indulto de NatalO presidente Jair Bolsonaro assinou nesta segunda-feira o decreto com as regras para o indulto de Natal. O texto autoriza o perdão da pena de agentes de segurança pública condenados por crimes culposos – sem intenção – no exercício da profissão. É a primeira vez que um indulto é concedido a uma categoria profissional específica. O decreto também vale para as condenações de militares das Forças Armadas por crimes não intencionais relacionados às operações de Garantia da Lei e da Ordem.
Cai a taxa de desemprego
A abertura de vagas temporárias no comércio para atender à demanda do fim de ano ajudou a contribuir para a queda do desemprego em novembro. A taxa ficou em 11,2% no trimestre encerrado no mês passado, atingindo 11,9 milhões de pessoas: a menor desde o trimestre encerrado em março de 2016. No mesmo período, houve crescimento tanto na geração de empregos com carteira de trabalho quanto nos indicadores de informalidade. Nos três meses até novembro, o número de trabalhadores por conta própria cresceu 1,2% e chegou a 24,6 milhões de pessoas – novo recorde na série histórica do IBGE. |
Comentário nosso – Nas viagens pelo Sertão, a serviço, temos constatado o excesso de velocidade praticado por muita gente. Geralmente trafegamos entre oitenta e cem quilômetros, de acordo com a velocidade permitida, mas a três por quatro um carro de luxo nos ultrapassa e desaparece, mesmo quando estamos a cem por hora. Indicando que estão há mais de cento e vinte.
A extinção de vagas no serviço público é coisa normal. Muitas destas funções perderam a finalidade e estão em extinção. Muitas das vagas extintas já estão desocupadas ou seus ocupantes estão em vias de aposentadoria, por isso a proibição de novos concursos e a determinação de extinguir estas funções assim que ficarem vagas. Faz parte de uma reforma administrativa quase permanente. Um caso comum é a função de motorista. Hoje para o serviço público sai mais barato contratar um motorista que custa muito mais barato e pode ser dispensado assim que não servir mais para a função. Outras funções são as ligadas a limpeza e conservação onde fica mais barato terceirizar. E há outras funções que nem existem mais e continuavam contempladas no serviço público.
Com o indulto natalino, Bolsonaro privilegia a face militarista de seu governo e seus mais fiéis partidários, categoria paparicada das mais diversas maneiras, inclusive com uma reforma da previdência que criou mais vantagens do que reduziu benefícios, como aconteceu na Previdência comum.
A queda da taxa de desemprego melhorou por conta das contratações temporárias durante as festas de fim de ano. Mas passadas as festas os trabalhadores voltar para as taxas de desempregados. Aliás a taxa de desemprego não é muito confiável. Quem passa a viver de biscates, vira ambulante ou desiste de procurar emprego para pedir esmolas deixa de ser considerado desempregado. (LGLM)