(Portal Vale Notícias)
O ano eleitoral começou, este ano serão eleitos os prefeitos e vereadores. Por ser cargo majoritário, os prefeitos podem mudar de partido sem danos ao mandato até o dia 3 de abril, mas os vereadores que pretendem disputar as eleições este ano têm que aproveitar a janela partidária para migrar de legenda, sem correr o risco de perder o mandato por infidelidade partidária.
De acordo com o calendário eleitoral, os vereadores poderão trocar os partidos do dia 5 de março até o dia 3 de abril, isso deve causar uma debandada de parlamentares de algumas legendas, levando em consideração eleitoral em cada município. Uns por problemas partidários, outros por perceptivas eleitorais.
Um dos principais motivos da troca não tem nada a ver com ideologia partidária, mas pela viabilidade eleitoral. Acontece que este ano para as eleições do legislativo não haverá coligações, cada partido terá que sair em faixa própria, e os pretensos candidatos farão as contas para saber se a legenda tem condição de atingir o quociente eleitoral: número mínimo de votos para eleger um candidato.
Comentário nosso – Muito boa e esclarecedora a matéria. Em Patos, há uma dificuldade adicional para a “arrumação” dos senhores vereadores atuais. Há em alguns partidos, dominados pelos já tradicionais chapões, uma resistência em aceitar portadores de mandatos como candidatos a vereador. Por conta disso, os vereadores atuais em Patos vão ter que procurar partidos que consigam amealhar votos suficientes para reelegê-los, o que pode determinar a “decapitação” de alguns portadores de mandato, o que poderá determinar uma renovação maior do que vem ocorrendo em eleições anteriores. Lembramos que de acordo com o eleitorado atual de Patos e a margem de abstenção costumeira em outras eleições, um partido tem que conseguir pelos menos três mil votos para eleger cada um vereador, além daqueles que no cômputo geral possa eleger com base nas sobras. (LGLM)