O vice presidente do SINFEMP, sindicalista José Gonçalves, voltou a tecer críticas negativas à gestão atual do prefeito interino Ivanes Lacerda, sobretudo no tocante ao atraso no pagamento dos servidores que ainda continua sem ser efetivado dentro do mês trabalhado.
Gonçalves iniciou suas colocações se referindo a grande quantidade de cargos comissionados, pois segundo ele, são mais ou menos 248 pessoas inseridas nessas condições, onerando ainda mais as finanças.
De forma geral, ele considerou que a Prefeitura de Patos precisa urgentemente de um enxugamento na estrutura administrativa.
E questionou as demissões quando indaga o prefeito Ivanes Lacerda para esclarecer o motivo do pagamento dos servidores ainda se encontrar em atraso, se o município já realizou várias demissões no sentido de ajustar as dívidas.
Ele chegou a dizer que no mês de dezembro passado a prefeitura recebeu mais de 13 milhões de reais, e mesmo assim os aposentados, pensionistas e efetivos continuam sem receber seus vencimentos do mês anterior.
Comentário nosso – Não podemos tirar a razão do porta-voz do sindicato dos servidores do município. Este é o caminho que vem trilhando os interinos desde Bonifácio Rocha, o que foi aprofundado pelo Dr. Ivanes. O problema é que estas exonerações mexem com om interesse de muita gente, o que tem sido motivo, por exemplo, da má vontade de grande parte dos vereadores, pelo fato de muitos dos exonerados serem indicações suas. Por outro lado, a queda de receita desde o mês de setembro, com relação aos meses anteriores, diminuiu o impacto da redução de despesas alcançada com as exonerações. Estivesse a prefeitura arrecadando o previsto inicialmente, as exonerações que já teria tirado a prefeitura do buraco. Ninguém paga salários por que quer, a não ser que seja absolutamente irresponsável. Mas, enquanto um empresário pode tomar dinheiro emprestado para pagar em dia o salário dos seus empregados, a prefeitura só pode cortar gastos para gerar as sobras necessárias para equilibrar as finanças, não podendo recorrer a empréstimos que depois teria que pagar. (LGLM).