O executivo Pedro de Figueiredo Leitão que exerceu diversos cargos durante os doze anos das administrações de Nabor Wanderley e Francisca Motta, em contato com a imprensa, teria declarado que estava a disposição do partido Republicano como candidato a prefeito de Patos.
Pedro foi chefe de gabinete em várias oportunidades, exerceu a titularidade de várias secretarias e conhece muito bem a máquina administrativa da nossa cidade.
O grupo Motta não decidiu ainda quem será o seu candidato a prefeito nas eleições deste ano. Um nome em pauta tem sido o do ex-prefeito Nabor Wanderley, atualmente no exercício do mandato de deputado estadual.
Nabor não assumiu a candidatura, defendida por grande parte dos partidários do grupo, inclusive com manifestação recente da vereadora Nadir Rodrigues defendendo o seu nome.
Outro nome que poderia ser lançado pelo grupo seria o do atual prefeito interino de Patos, Dr. Ivanes Lacerda, que tem recrutado no grupo muitos dos seus auxiliares. Observadores da política local acham difícil a indicação do seu nome, alegando que o grupo não confia em candidatos que sejam independentes, uma vez que a ocupação da prefeitura seria uma garantia da manutenção dos cargos de deputado exercidos por Nabor e Hugo.
Uma indicação seria a exigência de Hugo e Nabor no sentido de que Dr. Ivanes teria que se filiar ao PRB se quiser ser candidato a prefeito de Patos, o que o poria sob o controle daqueles políticos. Por sinal, Ivanes já estaria admitindo a sua ida para o PRB, independente de vir a ser ou não candidato a prefeito.
Com relação à relutância de Nabor em aceitar a indicação como candidato a prefeito de Patos, duas razões são apontadas pelos observadores. Para uns, Nabor, atual secretário da Assembleia Legislativa, preferiria ocupar a presidência daquela casa, nos próximos dois anos, para o que estaria trabalhando nos bastidores.
Para outros, Nabor estaria deixando para se lançar candidato, no período mais próximo das eleições, para evitar que os processos em que é acusado de várias irregularidades sejam agilizados de forma a impedir a sua candidatura.
A inexperiência administrativa de Érico pode ser uma barreira contra ele. Os processos contra Nabor podem impedir a sua candidatura. Entre os outros pré-candidatos assumidos há alguns com processos, mas quase todos são de duvidosa viabilidade eleitoral. (LGLM)