Testes só conseguem detectar o vírus por volta do sétimo dia
(No Painel da Folha)
O plano de testagem em massa, proposto pelo novo ministro da Saúde, Nelson Teich, enfrenta outro desafio prático. O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), afirma que os testes que estão sendo repassados aos estados têm limitações de diagnóstico e só conseguem detectar o vírus por volta do 7º dia.
Para ele, basear as políticas públicas nesses testes é arriscado. “O cidadão vai fazer o teste e vai sair achando que está sadio mas pode ser um falso negativo”, diz. “Se o Ministério da Saúde conseguir testes que identificam a doença já no primeiro dia aí se pode investir em uma política ostensiva de testagem”.
Comentário nosso – Esta informação já era de conhecimento das autoridades sanitárias e motivo de preocupação. Se o teste for feito antes do sétimo dia, o paciente pode ter um resultado falso/negativo e sair por aí disseminando o vírus. Qualquer testagem massiva feito com este teste pode induzir as autoridades em erro. Como muitas vezes o cidadão não sabe quando foi contaminado, o resultado do teste pode enganar os profissionais de saúde e gerar uma subnotificação. (LGLM)