(Com informações do Patos Online)
Diante da situação, o Coordenador do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS, na Paraíba, Alberto Gomes, informou que os técnicos do DNOCS apontaram em relatório que mesmo com as pequenas anomalias, o risco de rompimento das barragens e açudes de responsabilidade do DNOCS na Paraíba é mínimo. Mas confirmou que após o período intenso de chuvas será feito um reparo em todos os mananciais.
Ainda sobre as fissuras no açude Jatobá, ele explicou que trata-se de uma falha no revestimento do sangradouro, e que pelo volume pequeno de água que está vazando, não existe qualquer perigo de rompimento. Após o período de sangria, Alberto garantiu que os reparos serão realizados.
Comentário nosso – O risco maior para uma represa é na parede. No caso de barragens toda a segurança está no seu maciço de pedra, concreto e cimento. Uma fissura aí dependendo de sua extensão pode colocar em risco o maciço. No caso de açudes, o perigo é na parede de barro. O sangradouro é uma garantia, de pedra, concreto e cimento que pode até ser descartado em caso de a parede de terra ficar ameaçada, por exemplo com um volume dágua que ameace transbordar por cima dela. Nestes casos o remédio de emergência é “arrombar” o sangradouro. Por estes motivos aquelas fissuras no sangradouro do Jatobá não ameaçam o açude em si. (LGLM)