(Jozivan Antero, no Patos Online)
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) do Município de Patos vem enfrentando muitas dificuldades diante do crescimento do número de chamadas envolvendo casos suspeitos do novo coronavírus, COVID – 19, bem como de trotes que atrapalham o trabalho dos profissionais da saúde.
Na noite desta segunda-feira, dia 11, o médico Dr. José Alencar, que é regulador e intervencionista do SAMU/Patos, relatou a reportagem que o caso é bem mais grave em decorrência dos trotes e até de ocorrências com suspeito em potencial de COVID – 19 que se recusam a ir até o Hospital Regional de Patos após o atendimento da equipe do SAMU.
O SAMU/Patos está colocando duas equipes especiais para fazer o atendimento aos casos suspeitos de COVID – 19. Ocorre que os socorristas têm uma preparação de segurança e de roupas paramentadas, mas, depois de todo o trabalho para seguir até o local, muitos são trotes e acabam desperdiçando tempo e recursos públicos consideráveis.
Em outros casos, a equipe chega até o local, confirma o caso suspeito em potencial para o COVID – 19, no entanto, o paciente se recusa a ir até o Hospital Regional de Patos que é referência para atendimento. Ocorre que a equipe usa roupas especiais que são descartadas a cada ocorrência e isso gera mais desperdício de recursos públicos.
Mesmo numa situação tão dramática, que envolve uma pandemia mundial, em que vidas são perdidas e profissionais de saúde estão trabalhando no limite da força física e emocional, alguns fazem ligações telefônicas para o 192 mentindo sobre urgências. Desta forma, deslocam equipes que deveriam estar salvando vidas.
Trote é crime! Não se tratar diante de suspeita de COVID – 19 também é crime e coloca várias vidas em risco!
Comentário – Este tipo de trote é um crime contra a saúde pública. O SAMU já devia dispor de equipamentos que identificasse a origem dos trotes para que o criminoso fosse denunciado à polícia para tomar as providências devidas. No caso, indivíduo com suspeita de estar contaminado pelo COVID 19, a equipe do SAMU deveria imediatamente chamar a Polícia Militar para obrigar o cidadão a ir até o hospital para fazer os exames necessários para verificar se ele estava , acometido do corona vírus. Ficando livre, se estiver realmente acometido da doença ele passa a ser uma ameaça para toda a comunidade, o que é, em si, um crime. (LGLM)