(28/05/2020 13:19)
(Jozivan Antero, no Patos Online)
Apresentando documentos, o prefeito interino de Patos, Dr. Ivanes Lacerda (PRB), decidiu se posicionar sobre a denúncia apresentada pelo pré-candidato a vereador Josmá Oliveira (Patriota), que acusa o interino de receber indevidamente vencimentos do Estado da Paraíba como médico, mesmo estando no cargo de prefeito.
Dr. Ivanes relatou que o pré-candidato faz politicagem, pois busca visibilidade sem ao menos apurar os fatos ou checar informações antes de atacar pessoas públicas. Dr. Ivanes apresentou protocolos, pedidos e mostra que fez opção pelos subsídios como prefeito interino de Patos. Ivanes provou que pediu afastamento do cargo de médico efetivo do Estado.
Mesmo com pedidos feitos ao Estado da Paraíba, na Secretaria de Estado da Saúde, conforme documentos probatórios, diante da burocracia estatal, Ivanes relatou que continuou que o Estado continuou pagando seus vencimentos. Mais uma vez, o médico foi até os órgãos de Governo e protocolou pedido para que revisse o problema. O deferimento foi publicado no Diário Oficial do Estado e Ivanes buscou o governo para devolver o que foi recebido posteriormente.
Para estabelecer o desejo de devolução do vencimento, Ivanes oficializou, também provado em documentos, que está à disposição para devolver os recursos, porém, tem que esperar o posicionamento do Estado para tal finalidade, pois existem protocolos a para serem cumpridos. Ivanes lamentou a forma exposta e classificou apenas como politicagem de quem, por não ter o que apresentar, busca visibilidade na sociedade e ocupa o Ministério Público Estadual para autopromoção.
Quanto ao fato de constar no TCE/PB sobre o repasse dos vencimentos, Ivanes comentou que tal informação está porque o processo não se finalizou.
Comentário nosso – Fazer acusações infundadas é a última coisa que se pode esperar de quem pretende se eleger para um cargo de representação popular. É a mesma coisa que atentar contra a honra de um cidadão. A campanha de um candidato deve ser feita com propostas de solução para os problemas da cidade. É olhando para a frente e só enfocando o passado se for com relação a alguém que busca a conquista também de um mandato. E assim mesmo se o fato se referir ao exercício de uma função pública ou de uma atividade profissional. Uma desonestidade cometida e devidamente apurada pode ser motivo que desaconselhe a eleição de alguém. A divulgação de “fake news” ou denúncias anônimas é crime. O relacionamento em família, não tem nada a ver, a não ser que envolva violência ou cometimento de crime e assim mesmo deve se exposto de público para ensejar ao acusado a defesa pessoal. Se for um fato da vida pessoal não há porque se discutir numa campanha política. No geral devemos respeitar vivos e mortos. (LGLM)