(Misael Nóbrega de Sousa,14/06/2020 – 09:09)
Eu não sei quanto tempo ainda me resta. Porém, um dia vencido não é mais um elo perdido. As escolhas parecem estar mais… – Ressignificantes.
Tenho dúvidas também sobre o que é mais perigoso em mim: se o que a vida me privou ou o que ela escancarou. O que mais me incomoda é ver o meu filho crescer. Mesmo que faça parte do drama: romper com a culpa. E rezo para que ele não seja eu.
Convivo, diariamente, com o silêncio, pois dali nasce o conflito. Nós brigamos, intelectualmente, pela posse do mundo. Eu, querendo passar tudo adiante… – Como se livre fosse. Contudo, não mais me incomoda o que os outros pensam sobre mim. Cada preconceito carrega a sua própria dor. “E na tortura toda carne se trai”.
A morte é mesmo o melhor plano. Mas, antes temos que lidar com os reveses. Pois as incursões de nós mesmos sempre serão as melhores lições. E que, em todos os capítulos, esteja aquilo em que acreditamos. Mas, no que acreditamos?
Uma vida sem convicções é uma vida besta.