(Patos Online)
O prefeito interino de Patos, Ivanes Lacerda, veio a público comentar sobre matéria divulgada ao longo desta semana que passou, onde o vereador patoense, Ramon Pantera, dizia que devido aos indícios que apontam a compra de álcool em gel e alguns EPIs com preços além do mercado, iria provocar o Ministério Público para apurar a suspeita.
Na mesma matéria que o referido vereador colocava o questionamento, o procurador do município, Jonas Guedes, também explicava os motivos que levaram o município a realizar a compra dos produtos, e ainda justificava dizendo que os valores não fugiram da média aplicada em vários sites de vendas pela internet.
Mesmo assim, o prefeito Ivanes Lacerda resolveu quebrar o silêncio para comentar sobre os questionamentos.
Portanto, Ivanes garante que a compra de insumos a preços elevados (álcool em gel e máscara N95) se pautou na necessidade de encontrar esses materiais, e não em descobrir quem estava vendendo mais barato, tendo em vista que havia uma escassez no mercado.
“Você não buscava preço, você buscava o produto. Porque ninguém tinha. Então, não se discutia preço. Era um desespero pra saber quem tinha o produto. E isso ainda hoje permanece com respiradores”, afirma o prefeito.
De forma geral, o prefeito justificou que várias vezes tentou adquirir EPIs e outros produtos, a exemplo de medicamentos, mas que enfrentou dificuldade para realizar as compras, mesmo disposto a comprar por valores elevados.
Pegando o ensejo dos esclarecimentos citados, Ivanes aproveitou para informar que está realizando a ampliação da UPA e equipando um anexo ao lado da UPA, que servirá para melhorar a fluidez dos atendimentos normais, deixando a UPA para priorizar ainda mais os pacientes com sintomas respiratórios, suspeitos e confirmados para o Covid-19.
Comentário nosso – Com relação à especulação que está sendo feita com os preços dos insumos necessários na prevenção e combate à pandemia, já ficou mais do que comprovado. Mas já se tem fortes indícios também de que determinados gestores tem se aproveitado da oportunidade para fazer “um pezinho de meia”, fatos que estão sendo apurados em todo o pais. Até agora não tivemos nenhuma evidência de que tal fato esteja acontecendo entre nós. (LGLM)