G1
O Brasil rompeu novo marco histórico na pandemia do novo coronavírus: 2 milhões de contaminações. São 2.014.738 infecções confirmadas e 76.822 mortes por secretarias estaduais de Saúde até ontem.
A doença segue em ritmo galopante. Foram necessários 114 dias entre a primeira notificação e o registro de 1 milhão de casos. Agora, o número dobrou em menos de um mês. Nos Estados Unidos, o total de casos saltou de 1 milhão para 2 milhões em 43 dias.
Em detalhes: a média móvel de mortes também bateu recorde — pelo quarto dia seguido. Chegou a 1.081 vítimas fatais.
A média mais recente é comparada a de 14 dias atrás para indicar a tendência de óbitos no país. São Paulo e Minas Gerais viram seus registros subirem 21% e 55%, respectivamente.
O que foi dito: o presidente Jair Bolsonaro tratou o isolamento como “neurose” em transmissão ao vivo ontem. “Alguns acham que tinha como diminuir o número de óbitos. Diminuir como?”, afirmou.
O que está acontecendo: pesquisadores alertam para a interiorização da pandemia e apontam como problemas a falta de medidas de contenção, como o isolamento social, e a baixa testagem. O Ministério da Saúde registra a aplicação de 5,1 milhões de exames sorológicos e PT-PCR até o momento. Nos EUA, o número de testes foi oito vezes maior.
Outro olhar: uma pesquisa publicada NA QUINTA na revista “Nature” alimenta esperanças sobre o combate à Covid-19. Cientistas descobriram que o corpo humano pode ser capaz de “lembrar” da infecção do Sars-CoV-2 por longo período de tempo. Ou seja, a imunidade pode ser duradoura.
Comentário nosso – Pelo menos este consolo. Quem escapar da COVID 19 poderia ficar imune, ou seja, não adoecer de novo. Mas já houve casos até de médicos que tiveram a doença duas vezes. (LGLM)