Misael Nóbrega de Sousa (05/01/2020)
Lula amava Marisa que amava Temer
que amava Dilma que amava Cunha que amava o tesouro
que não amava ninguém.
Lula foi para os Estados Unidos, Marisa para o
convento,
Temer morreu de desastre, Dilma ficou para tia,
Cunha suicidou-se e o tesouro voltou para o povo
brasileiro
que não tinha entrado na história.
Num exercício mais próximo de nossa realidade politico-administrativo:
Ricardo amava Pâmela que amava João
que amava Livânia que amava Daniel que amava o tesouro
que não amava ninguém.
Ricardo foi para a Turquia, Pâmela para o
convento,
João morreu de desastre, Livânia ficou para tia,
Daniel suicidou-se e o tesouro voltou para o povo
paraibano
que (infelizmente) tinha entrado na história.
(Com a devida vênia, Drummond)
A cada dia, as delações trazem novos personagens ao poema, deixando os políticos em tremelique o o calvário mais longe do juízo final. E, em meio a isso, este ano, iremos escolher nossos “legítimos representantes”, até que a “quadrilha” deixe esse cenário “arriscoso” e retorne à luz da verdade, onde mora a liberdade, sem qualquer licença poética… – Para o bem geral da nação (e da política) brasileira.