(Jozivan Antero, no Patos Online)
A juíza Dra. Isabella Joseanne Assunção Lopes Andrade de Sousa, da 1ª Vara Mista de Patos, se posicionou na manhã desta quinta-feira, dia 19, sobre a liberdade concedida ao acusado de espancamento, estupro e assassinato da pequena Ketyli Kawane Borges, de apenas 03 anos, ocorrido no mês de outubro de 2.020.
Dra. Isabella Joseanne relatou que a soltura de José Geraldo dos Santos, 25 anos, se deu em decorrência de procedimentos legais do próprio processo instaurado e que estão dentro das leis vigentes. A juíza disse que quanto magistrada deve obedecer às leis, pois está dentro do Estado Democrático de Direito. “…há coisas que dependem estritamente das leis e devem ser observadas às leis até para gerar segurança para a sociedade das leis…”, relatou a magistrada.
A magistrada relatou que a lei não permitia mais que os acusados permanecessem presos preventivamente. O Ministério Público Estadual (MPE) solicitou a soltura dos acusados em decorrência do não oferecimento da denúncia e porque a prisão já passava dos 45 dias. O MPE também não encontrou elementos mais substanciosos em relação aos fatos.
Dra. Isabella Joseane expressou que sente a revolta da sociedade e que recebeu várias mensagens de pessoas sobre o fato que repercutiu muito diante da violência, porém, não poderia ir além da sua função de juíza, pois as leis estão postas e a magistratura deve se guiar por elas. A juíza falou que também está indignada, mas que deve cumprir às leis. A magistrada também fez elogios as polícias civil e militar.
Opinião do programa – A doutora juíza não podia decidir de modo diferente. Se o próprio Ministério Público, fiscal da lei, se manifestou pela soltura do preso, pelo excesso de prazo de prisão, restava à juíza apenas cumprir o que manda a lei.