(Assessoria)
O recém-eleito vereador pelo Patriota de Patos, Josmá Oliveira, a respeito de comentários surgidos dando conta que teria mudado o seu discurso de campanha, aliando-se a vereadores da base do prefeito eleito de Patos, em relação a uma das chapas que concorrerão à mesa da Câmara Municipal, em janeiro próximo, revelou-se bastante surpreso diante dessas afirmações, declarando que não mudou e nem modificará um centímetro a sua maneira de ser e de agir. E sobre o assunto, disse: “Sou um homem de princípios e tenho na honestidade o ponto de partida para todas as minhas atitudes. E não seria um cargo numa mesa da Câmara que me faria desmanchar tudo que construí ao longo do caminho. Aprendi com meus pais a ser uma pessoa honrada, séria e trabalhadora, para poder caminhar ou andar de cabeça erguida, sem remorso dos meus atos e sem pesadelo no dormir. Essa é a minha verdadeira riqueza”
Em seguida, completou: ”Para formar uma chapa com os vereadores recentemente eleitos, igualmente a mim, procurei um a um, fizemos reuniões, afirmei que nada queria de benefício, mas uma parte desses vereadores novatos se mostrou cética ou tinha outro propósito, que era direcionado ao grupo que tem o apoio da situação em nossa cidade. Alegavam que a melhor opção seria abraçar a causa oposta E não foi somente uma vez que fiz ver que tínhamos condições de eleger uma chapa com os vereadores novos. E quando senti que alguns estavam fazendo o jogo dos interesses pessoais, depois de consultar minha base política, resolvi dar o passo que acredito o mais certo. Optei por Valtide (Tide), invés de Segundo. Sei que ambos apoiam o novo prefeito , mas sei, também, que a maioria dos que a apoiam são vereadores do primeiro mandato, igualmente a mim, que continuam com o pensamento de fazer uma oposição séria, voltada para os interesses da cidade. Verdade que me aliando aos vereadores do outro grupo teria todas as benesses, como sempre acontece. Somente que perderia minha identidade política, justamente a que me fez angariar a confiança e a simpatia de parte do eleitorado das Espinharas.
Estou agindo conforme minha consciência e não vou permitir, em nenhuma hipótese, que utilizem o meu nome para fazer escada. Tenho decência; tenho pudor. Longe de mim o desalinho moral, pois, se procedesse de maneira leviana estaria jogando fora tudo que plantei ao longo da vida, sem contar que perderia os verdadeiros aliados e amigos, que conquistei com muito esforço e humildade.
Na condição de vereador, continuarei a fazer o meu papel, agora com um certo poder. Mas será uma oposição baseada em fatos, em verdades, e não algo pessoal, pois, como cidadão e como político, nada tenho contra o senhor e prefeito Nabor Wanderley!
Esperem que eu inicie o meu trabalho como parlamentar; vejam minha conduta e, depois, façam as críticas que se fizerem necessárias. Por enquanto somente acrescentar que os que estão me criticando estariam me abraçando e elogiando, se tivesse feito o seu jogo, se tivesse me deixado levar pela efemeridade do poder. Continuo sendo o mesmo homem, sem perder a minha dignidade ou brio!”
Opinião do programa – Não concordo com algumas manifestações de Josmá feitas ao longo da campanha eleitoral. Mas apoiarei as posições de independência política de quem quer que seja. Vereador não é para ser “puxa-saco” de prefeito. Se ele deve ser um fiscal da administração, como pode ser um mero “serviçal” do prefeito. O que não podemos, em sã consciência é esperar independência de quem gastou fortunas para se eleger vereador. Por vaidoso que seja o cidadão, dificilmente vai jogar dinheiro fora numa campanha eleitoral só para se dizer vereador, a menos que vise fazer profissão na política, o que tem atraído muita gente que gasta fortunas para isso. Em qualquer dos casos, ao gastar dinheiro está certamente pensando onde vai se ressarcir da fortuna que gastoui. A cidade de Patos descartou nas últimas eleições, vários vereadores eleitos anteriormente à base da compra de votos, assim como descartou vários candidatos que fizeram altas inversões financeiras na última campanha, fatos sabidos de todos, embora não pilhados pela Justiça Eleitoral. Mas a maioria dos que aí se preparam para tomar posse se elegeram à base de dinheiro. E não foi pouco dinheiro. Ninguém, entre os que investiram, gastou menos de cem mil reais para garantir um mandato. A troco de quê? De cargos na futura administração e de “mensalinhos” e pagamentos eventuais para aprovar matérias de interesse do prefeito, como tem costumado acontecer nos últimos anos.