(Coordecom)
O prefeito de Patos, Nabor Wanderley, esteve reunido na tarde desta segunda-feira, 11, com representantes do Sinfemp (Sindicato dos Servidores Municipais de Patos e Região) e do Sindacse (Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Endemias), para dar início aos diálogos no tocante aos direitos e carga horária de trabalho dessas categorias e demais da gestão municipal, principalmente em relação ao decreto 01/2021 recém publicado pelo gestor atual.
De acordo com Nabor Wanderley, essa foi a primeira reunião com os sindicatos onde foram abordados diversos pontos relacionados ao decreto, como também as melhorias dos serviços que são oferecidos à população.
“Tratamos de alguns pontos do decreto lançado no dia 04, com relação ao horário de trabalho dos servidores. Em alguns setores observamos que se dá para trabalhar em horário corrido e em outros não. Então, estamos fazendo esses ajustes, pois o que não pode é que os serviços oferecidos à população sejam prejudicados”, comentou.
O prefeito de Patos ainda ressaltou a importância de sempre manter o diálogo com os sindicatos que representam os servidores públicos municipais.
“Essa foi a nossa primeira reunião. Teremos outra reunião daqui a uns trinta dias para que a gente possa sempre manter esse diálogo aberto. Não existe nenhum tipo de restrição nossa com a questão dos horários. Nós somos o governo do diálogo e vamos procurar manter essa forma de trabalhar, através do diálogo com os sindicatos dos servidores, dos agentes de saúde e de endemias para que possamos avançar”, destacou Nabor Wanderley.
A presidente do Sinfemp, Carminha Soares fez uma avaliação positiva da reunião e destacou essa forma da gestão de sempre está dialogando com os sindicatos.
“O diálogo prevaleceu, sentamos e vimos algumas situações relacionadas ao cumprimento do horário corrido, como também aos casos dos servidores que estão afastados por doenças crônicas e os servidores com mais de 60 anos”, relatou.
Para o presidente do Sindacse, Bosco Valadares, foi uma reunião de começo de governo onde foram expostas as reivindicações dos agentes de saúde e dos agentes de endemias e ressaltou a abertura de diálogo entre a gestão e o sindicato.
“É evidente que a gestão abrindo esse diálogo, a gente constrói pontes para que as coisas aconteçam dentro desse contexto dos direitos. De tal forma que, foi uma reunião produtiva em termos de diálogo e de construção para que as coisas comecem realmente acontecer. Foi discutido o decreto, onde o horário corrido dos agentes de saúde e de endemias não será alterado. Então, vamos caminhando a partir de agora, desde o começo da gestão, permanecendo com o diálogo para fortalecer cada vez mais esses direitos”, comentou.
Nossa opinião – O diálogo entre gestor e servidores sempre é importante. Mas sem perder de vista o que pode ser mudado e o que não pode. O prefeito pode reduzir determinados horários desde que isso não prejudique a administração municipal. Se o atendimento pode ser feito em horário corrido de seis horas, tudo bem. O que não pode acontecer e a prefeitura ter que contratar mais gente para ampliar o atendimento, enquanto servidores com obrigação de trabalhar oito horas diárias não cumprem a jornada para a qual foram admitidos. Se o servidor foi contratado para trabalhar oito horas, só em oportunidade muitos especiais podem trabalhar menos do que isso .Se foi admitido para trabalhar seis horas, só em situação de emergência pode lhe ser exigida uma jornada maior e assim mesmo com a hora-extra remunerada ou em troca de folgas.