(Coordecom)
Foi na presença de representantes do poder legislativo, secretários municipais e proprietários de escolas da rede privada da cidade que o prefeito Nabor Wanderley assinou, na manhã desta quinta-feira (21), o decreto municipal que estabelece as diretrizes operacionais para a retomada parcial das aulas presenciais em instituições de ensino básico.
As diretrizes são um conjunto de ações estratégicas que objetivam orientar a volta às aulas presenciais gradativamente,propondo protocolos mínimos para tomada de decisões, sendo o seu processo de implantação em total consonância com as legislações nacional, estadual, municipal e demais normativas vigentes.
Neste primeiro momento a retomada será nas instituições da rede privada de ensino, que terão de se adequar de forma estrutural para atender às recomendações sanitárias necessárias para o fornecimento de um ensino híbrido, sendo parte presencial e parte remota.
“É um momento importante, mas é um momento de muita responsabilidade para todos nós. As escolas precisam voltara funcionar, a economia precisa voltar a funcionar e a educação precisa voltara funcionar de uma forma responsável e é isso que o nosso decreto representa. Foi discutido com os setores da educação, pela Procuradoria do Município, que deu parecer para que a gente pudesse assinar esse decreto, pela Secretaria de Educação, pelos órgãos de fiscalização da Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica, do PROCON, enfim todos participaram para que a gente pudesse estar nesse momento,” disse o prefeito de Patos, Nabor Wanderley.
Nossa opinião – Concordamos com que a educação é importante. Que a ida das crianças para as escolas libera os pais para desenvolverem as suas atividades diárias de forma mais livre. Que as escolas são uma atividade importante e devem ser preservadas. Mas será que vai haver supervisão e fiscalização durante as aulas presenciais e os recreios para evitar a contaminação das crianças pelo coronavírus? Uma única criança afetada pelo coronavírus pode contaminar quinze ou vinte colegas. Ou a escola inteira. Será que os pais vão evitar que um filho infectado vá assistir às aulas ou liberará os filhos irresponsavelmente como muitos deles próprios se comportam no dia a dia?