(Patos Online)
Servidores da empresa SAILE SERVIÇOS DE LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA LTDA, procuraram a reportagem do portal de notícias Patosonline.com, nessa sexta-feira (05), para reclamar que estão sem apagamento e sem qualquer sinalização por parte da referida empresa.
No seu relato, o servidor da empresa diz que a sede da mesma está localizada no município de Paulista (PE). Ele também afirma que a empresa presta serviço nas escolas da Paraíba, por meio de contrato terceirizado com o Governo do Estado.
Sua insatisfação se refere ao atraso no pagamento dos servidores que atuam pela empresa, a exemplo de inspetores de disciplina, merendeiras, auxiliares de serviço, dentre outros, que segundo informou, estão prejudicados com o atraso no recebimento de seus proventos, a exemplo dele.
Ainda na sua fala, ele diz que o pagamento era feito até o quinto dia útil (hoje), mas que a empresa não vem cumprindo com essa cláusula do contrato, tendo em vista que está deixando para efetuar os pagamentos por volta do dia 15 de cada mês.
Desta forma, o servidor alega que não teve outra opção a não ser procurar a imprensa para solicitar apoio na divulgação das necessidades e solicitações dos servidores da SAILE.
O Patosonlne.com deixa aqui o espaço aberto para o versão da empresa.
Nossa opinião – É o velho problema das empresas terceirizadas. A empresa CONSERV foi muitas vezes acusada de atrasar os salários e colocava a culpa na Prefeitura de Patos por não lhe pagar em dia. A desculpa da empresa SAILE talvez seja a mesma. Alegar que o Estado atrasa o pagamento. Isto explica mas não justifica. O risco da atividade é do empregador. O empregado não pode arcar com o risco da empresa. Esta tem obrigação de pagar em dia. Numa fiscalização, a empresa será multada pelo atraso e não vai evitar o pagamento da multa alegando que o Estado pagou atrasado. O Estado, por sua vez tem obrigação de pagar em dia à empresa terceirizada. Mas o exemplo vem de cima. Muitas empresas de vigilância e conservação na Paraíba, nestes últimos vinte e cinco anos em que trabalhamos na fiscalização, quebraram por conta dos atrasos do INSS que ficava até três meses sem pagar os contratos. E o pior se a mesma empresa que estava recebendo atrasado, deixasse de pagar em dia o INSS este cobrava multa e correção monetária.