UMA POR DIA – Misael Nóbrega de Sousa, (07/02/202)
O deputado federal Hugo Mota (PRB/PB), está sendo cotado para assumir o Ministério da Cidadania, atualmente, ocupado por Onyx Lorenzoni (DEM-RS), o xodozinho de Jair Messias Bolsonaro.
Embora tenha assumido, recentemente, a liderança do seu partido na Câmara Federal, comenta-se nos bastidores que Hugo passará pouco tempo no posto.
“Ele é tido como ´fiel escudeiro´ do novo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira e poderá ter o aval do líder para assumir a função ministerial”,
Não é demais Lembrar que o “novo amigo” de Hugo Mota é réu por peculato e lavagem de dinheiro, réu no inquérito da Operação Lava-Jato e é investigado por sonegação fiscal.
Hugo sempre esteve de braços dados com o poder e votou em todas as matérias que lhe favoreciam politicamente, muito mais por fisiologismo do que por ideologia partidária.
É só lembrar a reforma Trabalhista que Hugo Motta ajudou a aprovar, assim como o congelamento de investimentos com a PEC da Morte. As reformas trabalhista e previdenciária são a principal expressão do desmonte do Estado democrático de direito.
Foi aliado de Eduardo Cunha, ex- deputado e ex-presisente da Câmara, condenado a 15 anos e 11 meses de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro na Lava Jato, votando, inclusive, contra o seu pedido de impeachment.
“Caso a movimentação se concretize, quem assume a vaga de Mota na Câmara Federal será a suplente Ana Cláudia Vital do Rêgo, do Podemos, a primeira na linha sucessória da coligação: A Força do Trabalho”.
O que muda na vida dos paraibanos a ida de Hugo Mota para o ministério da cidadania? Muito pouca coisa ou quase nada. Porém, na vida dele, deve fazer uma grande diferença…
Nossa opinião -Parece que a ideia, se é que realmente existia, foi abortada, mas as considerações de Misael continuam pertinentes. Hugo só pensa em “se dar bem”. Em todos os sentidos. Dizem que fingiu namorar a filha de Eduardo Cunha (chegou até a trazê-la para um São João em Patos) para mostrar prestigio junto ao então presidente da Câmara.