Vereador Zé Gonçalves (PT) defende Sem Tetos nos Sapateiros
O sindicalista e vereador Zé Gonçalves (PT), esteve reunido com os sem Tetos que ocupam uma área pública pertencente a Prefeitura Municipal de Patos vizinho ao Conjunto dos Sapateiros.
São em média 20 famílias que estão algumas há muito tempo no local esperando a sua casa própria, mas não foram incluídas, contempladas nos programas anteriores, a exemplo do conjunto dos Sapateiros, Vista da Serra I e II, como também no Residencial Itatiunga.
Para o vereador Zé Gonçalves, muitos que foram beneficiados nessas casas, já venderam e negociaram, enquanto os que precisam não tiveram direito, a exemplo dos que estão há muito tempo debaixo de barracos nessa ocupação. ” Enquanto a gente presencia crianças, idosos, pessoas especiais, morando em péssimas condições debaixo de barracas, outros pegam a casa e vendem, trocam e as autoridades não fazem nada”, afirmou o parlamentar.
Gonçalves se reuniu com a Secretária de Desenvolvimento Social do Município e fez um relato de toda a situação, onde a mesma se comprometeu em mandar uma equipe para fazer o cadastro de todos no CRAS, na Secretaria de Habitação, como também na próxima Secretaria que a mesma está a frente.” A Secretária Helena Wanderley nos atendeu muito bem e assumiu o compromisso de encaminhar as demandas dos sem tetos nos Sapateiros e fazer esse trabalho na próxima quarta feira, dia 17de fevereiro”, confirmou o parlamentar.
O vereador disse que na reunião os sem tetos aceitaram a proposta, mas a luta deles é adquirir a sua casa própria e não aceitam aluguel social. ” Os sem tetos querem um local digno para morar, que poderá ser nas novas construções do São Judas Tadeu I e II”, disse o mesmo.
O parlamentar denunciou que existem pessoas que não pertencem aos sem tetos e que não querem que os mesmos permaneçam no local, fazendo ligações para as rádios, fazendo denúncias falsas de venda de terrenos, quando não existe.” Como uma pessoa vai vender o que é público, do povo?”, Indagou.
Nossa opinião – O grande problema nesta área é a falta de critério na hora de distribuir os imóveis dos novos conjuntos habitacionais. Nos contratos deveria haver uma cláusula proibindo a venda, aluguel ou cessão a qualquer título, antes de decorrido um determinado prazo, sendo retomado o imóvel em caso de não atendimento da cláusula.