O vereador patoense, Jamerson Ferreira, durante uso da tribuna da Casa Juvenal Lúcio de Sousa, na sessão da última quinta-feira (25), questionou a secretária Municipal de Receita, Mérycles Medeiros, sobre os valores das subvenções que o município de Patos vem pagando.
Jamerson além de perguntar quanto o município gasta com essas subvenções, ainda foi contrário à aprovação da subvenção de 1.800 reais para a Fundação Ernani Sátiro (FUNES), que segundo ele, a entidade já recebe muito dinheiro do Governo do Estado e não precisa desse auxílio.
“Vou até pedir a revogação dessa subvenção. Tem dinheiro demais a Fundação Ernani Sátiro”, afirmou o parlamentar.
Ele ainda surpreendeu quando mencionou que vai pedir também a revogação da subvenção destinada à Associação de Imprensa do Sertão Paraibano (AISP), pois alega que a entidade recebe quinhentos reais e sequer uma sede tem alugada.
Nossa opinião – Concordo plenamente com Jamerson Ferreira. A FUNES é uma instituição estadual que deve ser sustentada pelo Governo Estadual. Com relação a um grande número de instituições que recebem subvenções da administração municipal também acho descabido o pagamento destas subvenções. Justifica-se, por exemplo, subvencionar uma instituição que cuide de menores abandonados ou moradores de rua, pois os seus beneficiários não teriam como financiar o seu funcionamento. Mas acho um absurdo o Governo Federal sustentar um partido político que devia ser sustentado por seus filiados. Uma associação de moradores que deveria ser financiado pelos moradores da comunidade. Um time de futebol que devia funcionar com o financiamento dos seus torcedores e assim por diante. Não se justifica a existência de uma associação se os próprios associados não têm interesse em financiar o seu funcionamento. Uma igreja que seus fiéis não a sustentem com o pagamento do dízimo. Se a entidade presta algum benefício aos seus associados, eles é que têm que financiar o seu funcionamento. O trabalhador paga a mensalidade do sindicato, porque o sindicato luta pelos interesses desse trabalhador, consegue melhores salários, melhores condições de vida e assim por diante. Embora haja muitos sindicalistas que fazem do sindicato o seu meio de vida, ou o seu cabo-eleitoral.