Eterno problema social, o camelô não pode tomar conta da cidade! Prefeitura tem que resolver o problema!

By | 18/03/2021 7:03 am

Vendedores ambulantes e camelôs estão desesperados com a possível retirada forçada do centro de Patos

(Jozivan Antero – Patosonline.com)

A partir do decreto 010/2.021, publicado no dia 23 de fevereiro, pelo prefeito Nabor Wanderley (Republicanos), que determina o reordenamento do comércio ambulante, inclusive camelôs, que estão em várias vias públicas no Centro de Patos, os trabalhadores terão 30 dias para retornarem ao Centro de Comercialização Batista Leitão.

De acordo com o decreto, o cumprimento se dará ao respeito dos princípios constitucionais da Administração Pública, à necessidade de ordenação do espaço público e à necessidade de melhor disciplinar o comércio de ambulantes no município.

São dezenas de vendedores ambulantes e camelôs espalhados por várias ruas da cidade de Patos, com destaque para as ruas Pedro Firmino, Bossuet Wanderley, Leôncio Wanderley e Solon de Lucena. Com produtos dos mais variados, os trabalhadores alegam que não tem outra forma de renda e que buscam uma solução para o problema.

Diante da aproximação do prazo limite e da comunicação por parte dos órgãos fiscalizadores e executivos da Prefeitura Municipal de Patos, os vendedores ambulantes e camelôs estão desesperados com a possível retirada forçada do centro da cidade de Patos.

Os trabalhadores relatam que estão passando por um momento muito crítico devido a crise econômica, a pandemia do novo coronavírus, COVID 19, e alegam que o Centro de Comercialização Batista Leitão, o popular Camelódromo, sofrerão ainda mais, pois o local já se mostrou ruim para vendas.

Outro problema relatado é que nem todos têm ponto no Camelódromo, mas já foram comunicados para sair da via pública até a data especificada no decreto 010/2.021. “…tem muitas famílias que mantêm sua casa dali. Vão passar fome sem poder trabalhar…”, relatou a ambulante Francieuda.

Nossa opinião – Há realmente um problema social por trás da medida determinada pela administração municipal. Mas a gestão não pode cometer esta permissividade sob pena de o comércio virar um caos. Interessante a ideia de criar um camelôdramo na antiga Rodoviária. Uma outra alternativa seria fazer uma troca. Levar a “feira da troca” para o Centro Comercial Batista Leitão, uma vez que a clientela da “feira da troca” a procura onde quer que ela esteja, e levar os camelôs para atual “feira da troca”. Outra saída é tornar mais atrativo o Centro Comercial, levando para lá atrações diversas, como local para retirada de carnês de IPTU, local para reclamações contra a administração pública, loja de atendimento da CAGEPA e da Energisa, local de inscrição para concursos, para marcação de consultas e entrega de exames e até local para estacionamento de alternativos, como foi anunciado pela prefeitura. O Centro Comercial podia também ser palco para apresentação de violeiros, sanfoneiros e outros artistas, com uma programação permanente que também servisse para atrair público. Só não se pode permitir é que a cidade vire uma feira livre total. (LGLM)

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About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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