Em defesa de comerciantes: Vereador aciona Defensoria Pública de Patos

By | 27/04/2021 8:04 am

(Patos Online, com assessoria, com comentário nosso)

O vereador do Patriota de Patos, Josmá Oliveira, saiu em defesa dos comerciantes localizados na praça Getúlio Vargas, centro de nossa cidade, com a finalidade de impedir sua retirada do referido local, onde exercem sua atividade trabalhista, muito embora, por conta da pandemia da covid-19, estejam sem exercer, realmente, sua função comercial.

Revelou o parlamentar que esse pessoal, que há tempo trabalha naquela praça, vive basicamente do ganho obtido em um ou outro evento, onde conseguem o minguado pão de cada dia, não tendo, infelizmente, outro ponto para executar suas tarefas.

“Entretanto, em que pese o conflito de ordem social e econômica, setores da edilidade patoense querem retirá-los daquela área, simplesmente pelo prazer de fazer o mal, de praticar ações que podem levar ao desespero e a lágrimas. Isso é algo constrangedor e eu sei que a justiça não compactua com atos de insensibilidade e até crueldade humana. Eles, que fazem o poder executivo de Patos, estão retribuindo o gesto de confiança que lhes foi depositado nas urnas. Mas nós estamos vigilantes, não iremos permitir que façam da prefeitura uma extensão de suas mansões. Isso não irá acontecer, principalmente enquanto estivermos com condições de lutar pelos nossos irmãos sofridos!” Concluiu Josmá Oliveira.

 

Nossa opinião

  • O ilustre vereador está com demagogia. Jogando para a plateia. Querendo aparecer. Qual a diferença entre os camelôs e os vendedores de “food truck”. Só o produto que vendem. Uns vendem equipamentos sonoros, bolsas, óculos, roupas, quinquilharias diversas. Os defendidos por ele, vendem comida. O mesmo problema social criado pela retirada dos ambulantes, que foram retirados das ruas às centenas, é em menor escala o problema criado pela retirada dos camelôs da Praça Getúlio Vargas, em número menor.

Há alguns anos, a administração municipal deixou de conceder o uso do espaço daquela praça para um estabelecimento comercial que explorava serviço de bar e restaurante e era um dos melhores pontos de encontro da cidade. Não sei qual foi a desculpa utilizada na época. Manter os comerciantes de “food truck” no local seria criar no local um bazar de comidas e cometer uma injustiça com os camelôs e vendedores ambulantes e com os comerciantes que outrora exploravam, comercialmente, o Coreto I. Uma lei que pretensamente   autorizou a presença daquele comércio no local é uma excrescência. Por que não autorizar também os camelôs, que diferença existem entre uns e outros.

E por fim, uma pergunta. Por que a prefeitura não busca recriar uma praça da alimentação, que existiu no tempo de Ivânio, embora atravancasse o trânsito local? Por que não em outro local? Por exemplo, entre o Patos Tênis Clube e a ACIAP? Mesmo que utilizassem apenas o lado do Tênis, deixando uma faixa para circulação? Poderiam até criar um calçadão no local.  (LGLM)

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Category: Blog

About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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