(Genival Junior, no Patos Online, com comentário nosso)
O vereador Jamerson Ferreira (PL), defendeu a redução do recesso parlamentar de 45 para 30 dias, na Câmara Municipal de Patos. A argumentação foi feita na sessão ordinária desta quinta (22).
Jamerson chamou a atenção sobre o assunto, dos demais parlamentares da Casa Juvenal Lúcio de Sousa e citou a discussão do Projeto de Lei anterior, apresentado na época pelo vereador Ivanes Lacerda, e que foi rejeitado pela maioria dos vereadores.
“Saber desta nova câmara, já que a passada rejeitou tal matéria, de quórum qualificado, saber se a nova câmara daria esse exemplo e nós teríamos apenas 30 dias de recesso parlamentar”, disse o vereador.
O parlamentar também defendeu a antecipação das sessões no chamado “recesso branco”, que ocorre durante os dez dias da festa de Nossa Senhora Da Guia, e citou a ausência dos parlamentares durante a festa, nas noites dedicadas ao poder legislativo patoense.
O projeto precisa de pelo menos cinco assinaturas dos parlamentares, para posteriormente entrar em pauta.
Nossa opinião
Muito oportunas as duas propostas do vereador Jamerson Ferreira. Uma delas reduzir de 60 dias para apenas 30, como acontece com quem realmente trabalha, e que precisa destas férias para restabelecer o corpo. A outra, acabar com a mordomia que é o recesso branco, durante a festa da padroeira, a nossa Festa de Setembro. Não que a santa não mereça reverência, mas é que talvez a maior parte deles, nem participe da festa, inclusive porque há os evangélicos e estes nem vão à igreja, nem bebem.
No caso do recesso normal, poderiam ter umas férias nem tão merecidas, de quinze dias no meio do ano, para as festas juninas, e outros quinze dias no fim do ano ,para se esconderem dos seus eleitores nas festas de fim de ano. Atualmente, são treze dias no meio do ano e 47 no fim do ano. Durante a festa da padroeira, eles poderiam se reunir a partir das quatro horas da tarde, já que as sessões podem se encerrar a tempo de jantarem e irem para a novena, os que ainda frequentam a igreja. Os críticos dizem que os vereadores não gostam muito de ideias como a que teve o saudoso Dr. Ivanes e o atual vereador Jamerson Ferreira. E parece que que a matéria não pode ser decidida através de projeto de lei e sim como resolução da Mesa da Câmara e esta dificilmente vai querer contrariar os seus pares.
Afinal, a resistência de alguns e que vem de longa data é porque acham que Patos devia seguir o exemplo de alguns municípios onde a Câmara só se reúne uma vez por mês. E agora ainda tem a vantagem de poderem fazer sessão virtual, que muitos estão adorando. Só a presidente e o primeiro secretário se deslocam para a Câmara, os demais podem ficar em casa participando da sessão de forma virtual. (LGLM)