Intitulado “vídeo alerta”, Ramonilson começa afirmando que a referida ação serve para mostrar um pouco como as coisas andam funcionando na administração pública e Patos.
O juiz aposentado afirma que gestão municipal caminha sem transparência, e sem permitir que os cidadãos que pagam impostos acompanhem os gastos públicos. Ramonilson afirmou que todo e qualquer projeto que visa oferecer transparência é logo vetado pela gestão, e proibido de entrar em pauta.
Ramonilson frisa o contrato do lixo de Patos, que segundo ele, foi feito sem licitação no valor R$ 526.000,00 (quinhentos e vinte e seis mil reais), mensais. Ele faz um comparação com o preço, por exemplo pago por Campina Grande, alertando que a Rainha da Borborema é quatro vezes maior que Patos.
Nossa opinião
No final de 2019, durante uma fiscalização na CONSERV recebi a informação de que a Prefeitura havia contrato um engenheiro para fazer um orçamento de quanto custaria o serviço de varrição e coleta de lixo em Patos. Segundo o orçamento apresentado, o serviço custaria em torno de trezentos mil reais por mês. Ficaria portanto, proporcionalmente, bem mais próximo do preço cobrado em Campina Grande. Porque Nabor contratou o serviço quase pelo dobro disso? Um oftalmologista amigo meu sabe da resposta, com base em uma proposta que recebeu alguns anos atrás, para constituir uma empresa de lixo para prestar este serviço em Patos. O proponente, na época só queria uma comissão de cinquenta mil reais por mês. (LGLM)