O protocolo para tratamento farmacológico do coronavírus na internação que foi encomendado pelo ministro Marcelo Queiroga (Saúde) a um núcleo técnico-científico criado por ele assim que assumiu o cargo contraindicará o uso em ambiente hospitalar de remédios como cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina, redemsivir e outros sem eficácia comprovada para a Covid-19, alguns deles com relatos de efeitos adversos.
O documento não tratará da utilização deles fora do ambiente hospitalar, já que o escopo do grupo técnico é o tratamento da Covid-19 desde a chegada no hospital até o pós-Covid.
O protocolo, elaborado por grupo encabeçado pelo médico e professor da USP Carlos Roberto de Carvalho, indicará o uso de anticoagulantes e corticoides no tratamento da Covid-19.
Queiroga, que tem falado com parlamentares sobre esse protocolo, deverá receber o material ainda nesta semana, e caberá a ele decidir de que maneira e quando ele será incorporado e distribuído pela rede nacional de saúde.
A elaboração dos protocolos tem sido feita a partir de colaboração com sociedades médicas, agregando orientações já sugeridas por elas.
Os protocolos têm três partes: um fluxograma, que pode ser visualizado em tela de celular ou ser impresso e pendurado em paredes de hospitais e UTIs; um texto explicativo, mais detalhado, porém breve e objetivo; e um pequeno filme para ilustrar os procedimentos (como colocar as máscaras, etc.).
O grupo deve elaborar ainda mais dois ou três protocolos. Um deles, o de ventilação mecânica, também deve ser entregue até o final da semana.
Nossa opinião
- Será que o Ministro divulga mesmo este protocolo contra os medicamentos CONTRAINDICADOS para a COVID, ou antes disso é substituído por outro “puxa-saco” da qualidade de Pozuello? (LGLM)