(Genival Junior – Pato Online seguida de comentário nosso)
Diretora da 6ª Gerencia de Saúde confirma grande número de internações em Patos, de pacientes de outros municípios do sertão do Estado
Liliane disse que prestou esclarecimentos sobre o assunto para alguns representantes do Conselho Municipal de Saúde
A diretora da 6ª Gerência Regional de Saúde, Liliane Sena, afirmou nesta sexta-feira (14), durante entrevista concedida ao jornal Notícias da Manhã, da Rádio Espinharas FM de Patos, que não existe nenhuma ordem de prioridade na oferta de vagas, aos pacientes de Patos que dão entrada no Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduy Carneiro-CHRDJCP.
Ela confirmou que o hospital recebeu nos últimos dias um grande número de pacientes oriundos de outras cidades do sertão regulados pelo sistema de saúde e citou como exemplo o município de Sousa, que enviou 13 pacientes com covid-19 para serem internados em Patos nesta quinta-feira, 13 de maio.
Segundo a gerente regional, a regulação é feita de acordo com a necessidade existente nas três macrorregiões da Paraíba, e os pacientes poderão ser atendidos em qualquer unidade hospitalar do estado que ofereça vagas para o tratamento.
Liliane disse que prestou esclarecimentos sobre o assunto para alguns representantes do Conselho Municipal de Saúde, uma vez que nos últimos dias, passou a existir uma cobrança de alguns setores da sociedade em busca da informação.
Nossa opinião
- A nossa grande preocupação é saber se a alta demanda de leitos é provocada por Patos ou por outras cidades da região. Por isso voltamos a insistir na sugestão que vimos dando aqui. Por que o Hospital Regional, a exemplo do que fazem os hospitais de Campina Grande não informam detalhadamente a origem dos pacientes internados nos seus leitos de COVID? Com esta informação de treze paciente de COVID vindo de Sousa dá-se aqui uma ideia de que a região de Sousa está passando por um aumento dos casos de COVID naquela cidade, uma vez que o número de novos infectados em Patos não tem sido proporcional aos novos pacientes nas UTIs e enfermarias do Regional. (LGLM)