(Patos Online, seguido de comentário nosso)
Homem diz que solicitou Samu para mãe doente em Patos e teria ouvido do médico: “Vá de Táxi”. Diretora disse que vai averiguar
A coordenadora do SAMU disse que vai puxar a gravação e verificar a conduto do médico
A redação da Rádio Espinharas FM, 97.9 recebeu na manhã desta segunda-feira, 17 de maio, a presença do senhor Ruberlâdio Ferreira. O motivo da visita do mesmo a emissora foi para denunciar que teria sido tratado com desrespeito por um médico que estaria de plantão na manhã deste domingo (16) no Serviço de Atendimento Médico de Urgência – SAMU de Patos.
O denunciante contou que ao ser entendido pelo referido profissional e relatar os sintomas da mãe, teria ouvido mesmo a seguinte resposta: “O Samu não é taxi”. O cidadão teria ficado indignado, afirmando que se sentiu desrespeitado.
Ainda no domingo, ele teria arrumado um carro e levado a mãe para a UPA, onde a mesma foi medicada em enviada para casa.
Na manhã desta segunda (17), ele resolveu procurar a imprensa e denunciar o caso.
O Patosonline.com entrou em contato com a coordenador de comunicação da Prefeitura de Patos, que fez contato com a coordenadora do SAMU. Segundo ela (coordenadora), vai puxar a gravação e verificar a conduto do médico.
Nossa opinião
A coordenadora do SAMU deu a resposta correta. É necessário ouvir a gravação para ver quais os sintomas que foram reportados por quem ligou para o SAMU. Não é toda doença que justifica a presença do SAMU, assim como não é todo o caso de doente que tem direito a ser atendido na UPA. No Hospital se faz uma triagem para verificar quem tem atendimento imediato e quem pode esperar. Somos uma cidade de mais de cem mil habitantes e os serviços médicos não são suficientes a atender imediatamente a todo tipo de adoecimento. Tem que haver protocolos para se fazer a triagem dos casos que devem ser atendidos. No caso do SAMU o médico plantonista tem justamente esta função de fazer a triagem de acordo com a urgência e necessidade de atendimento de cada caso. (LGLM)