(Matéria de Patos Online, seguida de comentário nosso)
Josmá questiona valor enviado pelo governo federal para Patos pra ser gasto na pandemia
O vereador patoense, Josmá Oliveira (Patriotas), falou para a imprensa local na noite da última quinta-feira (20), e na oportunidade disse que vem investigando os valores que o município de Patos tem recebido para gastar com a Covid-19, que segundo ele, este ano a verba recebida já chega a mais de 13 milhões.
Ele ainda citou que tem visitado as unidades de saúde do município para verificar as condições, e que neste trabalho vem se deparando com a falta de coisas básicas como EPIs, dentre outros materiais importantes para realizar consultas.
Segundo ele, sua preocupação é para onde está indo o dinheiro que o município tem recebido, uma vez que de acordo com seu entendimento, o dinheiro que vem pra Covid deveria ser empregado nessas melhorias.
Um ponto que também foi questionado pelo vereador é o décimo quarto salário dos agentes comunitários de saúde, pois segundo informou a verba já veio para o município e ainda não foi repassada para esses profissionais.
A gratificação da Covid, destinada para quem atua na linha de frente também foi questionada pelo vereador, que cobrou mais transparência da gestão municipal.
A nível de estado, ele criticou o governo estadual por não ter construído os hospitais de campanha, principalmente no sertão, e ainda pela distribuição das vacinas Covid, pela falta de transparência.
Nossa opinião
- Por que, ao invés de requerimentos e pronunciamento que não provam nada, o ilustre vereador não requer a instalação de uma Comissão Especial de Inquérito para apurar que destinação se deu a estas verbas? Só tem um risco. É que se não provarem nada contra os gestores, vão lhes dá um certificado de idoneidade e competência. E que não se perca de vista que uma Comissão Especial de Inquérito da Câmara de Vereadores só poderá investigar a destinação dada às verbas recebidas pelo governo municipal, já que não cabe na competência da Câmara de Vereadores fiscalizar o governo estadual. A Comissão Especial de Inquérito tem a mesma autoridade das CPIs. A dificuldade talvez seja reunir as seis assinaturas necessárias para obrigar a Mesa a instalar a Comissão, já que a grande maioria segue “caninamente” o prefeito como medo de perder as “boquinhas” que tem. Mas como quem não deve não teme, acreditamos que Nabor liberaria alguns vereadores suficientes para a implantação da CEI para mostrar que de sua parte não houve nenhum desvio ou má aplicação dos recursos da pandemia. (LGLM)