Onde vamos parar com a pandemia? Estamos em plena terceira onda!

By | 29/05/2021 10:31 am

 

(João Ker, Repórter de Metrópole, seguido de comentário nosso)

O já velho ‘novo normal’

Na mais recente edição do seu boletim semanal, divulgado nesta sexta-feira, 28, a Fiocruz alertou que a “nova onda” da pandemia está próxima e vem chegando impulsionada pela volta precoce à “normalidade”, com as flexibilizações da quarentena pelo País. Para 11 Estados, incluindo São Paulo, há 75% de chance que os índices de internações e óbitos pelo coronavírus piorem nas próximas semanas. Em outros três (AM, MT e RS), essa probabilidade é de 95%.

Outro alerta do boletim: os índices observados no País ao longo das últimas seis semanas podem até ser de estabilidade para alguns Estados, mas em patamares elevados, iguais ou superiores aos do ano passado. “O estudo sinaliza que o cenário atual está associado à retomada das atividades de maneira precoce”, afirmou Marcelo Gomes, pesquisador da Fiocruz e coordenador do InfoGripe.

Em São Paulo, os índices de transmissão do vírus já se assemelham aos da segunda onda, com uma taxa média de 1,17 – cada pessoa 100 pessoas diagnosticadas com covid podem contaminar outras 117. Especialistas ouvidos pelo Estadão acreditam que a terceira onda já chegou e será mais letal do que a segunda, cujo pico chegou entre março e abril deste ano, menos de dois meses atrás.

Apenas em Franca, no interior do Estado, 24 pessoas morreram na fila da UTI ao longo do último mês, enquanto outros 74 aguardavam uma vaga para internação nesta sexta-feira. Em Ribeirão Preto, já há uma explosão de novos casos, enquanto 36 municípios das dias regiões já começam a implementar medidas restritivas.

Além das flexibilizações da quarentena e do ritmo lento na vacinação, a disseminação da variante P.1, de Manaus, tem sido creditada como fator de impulsionamento para a nova onda. Assim, ainda nos resta saber os efeitos das variantes P.4 e B.1.617, a “indiana”.

À medida que os índices sobem, voltamos ao já velho “novo normal”, com a alternância cíclica entre a alta de óbitos e o fechamento do comércio, de bares e restaurantes, até que as taxas voltem a baixar e comece tudo de novo. Pelo menos enquanto a vacinação não avança.

 

Nossa opinião

  • Nós já estamos vivendo esta situação em Patos.  UTI superlotada e enfermarias quase lotadas. O aumento da infecção galopante e centenas de pessoas isoladas em casa, porque não tem vaga nos hospitais. Enquanto esses isolados viram foco de infecção para seus vizinhos e familiares. Onde vamos parar? (LGLM)

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About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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