(Emmanuela Leite/ Redação ClickPB seguido de comentário nosso)
Governador João Azevêdo prevê que 100% da população paraibana estará imunizada contra a covid-19 até outubro
Além das medidas sanitárias de prevenção contra o vírus, a vacina também é considerada uma das únicas formas de se retomar a rotina do novo normal sem índices altos de mortes e internações com a covid-19.
Os meses de isolamento, o medo de morrer e o caos na economia por causa do impacto da pandemia da covid-19 podem estar acabando ainda no segundo semestre de 2021. Essa foi a avaliação feita pelo governador João Azêvedo, nesta segunda-feira (31), durante entrevista ao programa ‘Conversa com o Governador’, na rádio Tabajara ao destacar o ritmo da vacinação e a previsão de imunizar 100% da população até outubro.
Além das medidas sanitárias de prevenção contra o vírus, a vacina também é considerada uma das únicas formas de se retomar a rotina do novo normal sem índices altos de mortes e internações. “Até o mês de setembro ou outubro no máximo, com a população vacinada, poderemos retornar a uma condição da economia com a geração de emprego e fazer com que a vida dentro do novo normal possa ser retomada”, explicou
Conforme acompanhou o ClickPB, o chefe do executivo explicou que a população paraibana que não faz parte de grupos prioritários para a vacinação contra a covid-19 deve começar a receber o imunizante em breve e que os frutos dessa vacinação serão colhidos assim que todos tiverem acesso a vacinação. A informação tinha sido antecipada pelo secretário de Saúde, Geraldo Medeiros,quando afirmou sobre a vacinação da população por faixa etária ainda essa semana, caso o fluxo de doses enviadas ao estado continue no ritmo em que está.
“Temos a demonstração clara que a vacinação tem surtido efeito importante. A vacinação é responsável pela queda no número de internações e de óbitos. Essa imunização vai se ampliar e incluir ainda mais pessoa. Estamos diante de uma situação extremamente grave, em que problema não só de vagas nos leitos, mais também de insumos, nós iremos ter se não tivermos o cuidado de tirarmos a pressão do sistema de saúde”, alertou.
De acordo com o último boletim da Secretaria de Estado da Saúde (SES) publicado domingo (30), a Paraíba totaliza 329.949 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. O estado totaliza 7.645 mortes. O boletim registra ainda um total de 224.514 pacientes recuperados da doença. Até o momento, 921.720 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.
Nossa opinião
- O governador de São Paulo, o prefeito do Rio de Janeiro e outros gestores já anunciaram a intenção de vacina todos os adultos. Até o final de outubro. Como os adultos representam cerca de 50% da nossa população total, teriam que ser vacinados neste prazo cerca de cento e dez milhões de habitantes. Como as vacinas mais comumente usadas no Brasil exige duas aplicações teríamos, por baixo duzentos milhões de doses a serem aplicadas. Como daqui para final de outubro restam 150 dias seriam necessárias cerca de um milhão e trezentas mil doses aplicadas por dia, nos sete dias da semana. Acreditamos que nos Estados mais adiantados se aguente um regime tão intenso de aplicações, mas nos rincões do Norte e do Nordeste será possível este rojão? Acho dificil, mas não impossível. Afinal já conseguimos aplicar em alguns dias saltados até um milhão de doses. Mas mesmo acreditando neste milagre, fica a pergunta. E haverá vacina suficiente e a tempo e hora para manter este ritmo de aplicação? Até agora todas as previsões de entregas de vacina feitas pelo Ministério da Saúde têm falhado. Quando é que vão acertar nestes números de vacinas disponíveis e a tempo para serem aplicadas? Vacinados os adultos restariam cerca de 40% por cento da população jovem. Bolsonaro que até agora tudo tem feito para atrapalhar a vacinação prometer vacinar todo mundo até o final do ano. Teria que aplicar mais cento e sessenta milhões de doses. Seriam necessário aplicar um milhão e setecentas mil doses por dia, se houvesse vacina suficiente a tempo e hora. Dá para acreditar? (LGLM)